GESTÃO DA PREFEITURA DE SANTA BÁRBARA ENTRE AS 20 MELHORES DE MINAS

    Acaiaca entre as piores de Minas

    Excelência (superiores a 0,8 pontos) Boa Gestão (entre 0,6 e 0,8 pontos)
    Dificuldade (entre 0,4 e 0,6 pontos) Crítica (inferiores a 0,4 pontos)

    O índice FIRJAN de Gestão Fiscal é um estudo anual construído com base em estatísticas oficiais, a partir de dados declarados pelos municípios à Secretaria do Tesouro Nacional .É considerado uma ferramenta de controle social que visa estimular a responsabilidade administrativa, aprimorar a gestão fiscal dos municípios e aperfeiçoar as decisões dos gestores públicos na alocação de recursos.
    O objetivo do Firjan é contribuir para que a gestão pública seja eficiente e democrática, para isso examina “como os tributos pagos pelas sociedade são administrados pelas prefeituras com base informados por elas mesmas aos órgãos oficiais, como o Tesouro Nacional.
    Todo estudo do FIRJAN está disponível na internet, em seu site, para consulta pública e assim contribuir com reflexões de como os municípios, Estados e União são geridos.
    A leitura dos seus dados pode ser feita de acordo com a informação que se procura: por município, estado, região ou mesmo analisando o país como um todo, além de outras possibilidades.
    Para avaliar a eficiência da gestão, o IFGF leva em conta os avanços e retrocessos da administração pública.
    Por isso é que sua metodologia permite comparações relativas e absolutas, não se restringindo a uma “fotografia anual”, podendo ser comparado ao longo dos anos.
    A interpretação dos dados apurados depende da pontuação atingida por cada município. Ela varia de 0 a 1, sendo que quanto maior a pontuação, melhor a gestão fiscal do município.
    O Indice Firjan avalia os seguintes itens como parâmetros para seus estudos:
    Receita Própria: Mede a “capacidade de arrecadação de cada município e sua dependência das transferências de recursos dos governos estadual e federal”.
    Gastos com Pessoal: Representa o “gasto dos municípios com quadro de servidores, avaliando o grau de rigidez do orçamento para execução das políticas públicas”.
    Liquidez: Verifica a “relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para pagá-los no exercício seguinte”.
    Investimentos: Acompanha o “total de investimentos em relação à receita líquida”.
    Custo da Dívida: Avalia o “comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores”.
    O Índice FIRJAN permite identificar claramente os acertos e os erros cometidos pelos gestores dos municípios de todo o Brasil, além de causar uma reflexão sobre os fatos que aconteceram para que a gestão municipal fosse avaliada em :
    Gestão de Excelência, Boa Gestão, Gestão em Dificuldade, e Gestão Crítica.
    Muitas conclusões podemos tirar ao analisar os dados do FIRJAN, como por exemplo, cidades com baixa arrecadação própria, podem fazer uma boa gestão fiscal, pois apesar de tirar nota baixa no item indicador de receita própria, a analise dos outros itens como Custo da Dívida Pública, Gastos com Pessoal, Liquidez podem revelar que administram bem os seus recursos públicos.
    Por outro lado o Indice FIRJAN revela desequilíbrio no orçamento, quanto se gasta mais do que se tem na gestão pública.
    Revela também falta de investimento em geração de emprego e renda através da análise do item “Arrecadação Própria”.
    Um destaque em nossa região é a cidade de Santa Bárbara que entre os mais de cinco mil municípios brasileiros ficou em 272ª posição, e em Minas dente as 855 cidades é a 20ª, classificada em “boa gestão”. Resta-nos parabenizar o Prefeito Leris e sua equipe pelo excelente desempenho.
    Já Mariana está no Brasil está em 4101ª posição, e em Minas é 552.
    Esses dados refletem os desafios que o Prefeito Duarte e sua equipe tem para administrar Mariana pós tragédia da barragem da SAMARCO, com queda brusca de receita com a paralização da mineração, com falta de emprego, o que fez que o gasto com pessoal e com manutenção de serviços ficasse desproporcional com a nova realidade da receita advinda dos impostos.
    Reflexo disso foi o decreto calamidade financeira feito pelo Prefeito Duarte. Devido esses desafios, a análise crua dos dados, Mariana foi classificada pelo Indice FIRJAN como “GESTÃO CRÍTICA”.
    Porém Ouro Preto, Acaiaca e Conselheiro Lafaiete que não teve nada que alterasse sua normalidade administrativa de forma substancial, pois não decretaram estado de calamidade financeira, as três também foram classificadas como GESTÃO CRÍTICA.
    Nesse caso reflete sim falta de gestão e equidade entre o que recebe de impostos e o que se gasta. Reflexo disso é o desespero do Prefeito de Ouro Preto Sr. Julio Pimenta em querer endividar Ouro Preto com empréstimo de 50 milhões, que foi negado pela Câmara.
    Prestadores de serviço em Ouro Preto também estão sem receber. Ou seja vemos no índice Firjan um espelho da realidade os municipios, sem poder acusar a oposição desta vez.
    Acaiaca está em 662º posição em Minas e 4601 no Brasil, obtendo o pior desempenho em nossa região.
    Os dados mostra-se que os impostos arrecadados estão sendo geridos de forma desproporcional ao que se espera de uma boa administração.
    Ou seja, falta gestão da equipe de administração pessoal.
    São o que os dados que revelam.
    Para dados completos acesse o site da FIRJAN ( www.firjam.com.br) onde você leitor pode ver todos os dados.
    Que eles sirvam para análise dos pré-candidatos para inspira-los fazer uma gestão eficiente. Pois serão avaliados em dados oficiais que eles mesmos terão que fornecer.