Ao todo, 400 peças enfeitarão as moradias temporárias
de famílias atingidas em Mariana
Para um Natal ainda mais especial, 400 guirlandas natalinas estão sendo entregues às famílias atingidas que vivem em moradias temporárias em Mariana. As peças foram produzidas por grupos de artesãos impactados de Minas Gerais. A ação é uma parceria do programa de Economia e Inovação da Fundação Renova com a Associação de Cultura Gerais (ACG).
Os enfeites foram entregues como agradecimento pela participação da pesquisa sobre as melhorias nas residências temporárias. Além disso, a produção dos artesanatos pelos grupos proporcionam novas perspectivas de desenvolvimento, ocupação e geração de renda para as comunidades.
“Estamos realizando ações que desenvolvem e fortalecem o artesanato e as produções agropecuárias, criando negócios criativos e ajustados às necessidades e expectativas do mercado”, explica a técnica do programa de Economia e Inovação Jucilene Martins.
A parceria entre a Fundação Renova e a ACG visa contribuir para a economia local e para o desenvolvimento territorial das comunidades atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão. Dessa parceria, surgiu o coletivo Catarse, que busca preservar e promover as manifestações culturais da região, resgatar os saberes e tradições e valorizar as pessoas que trabalham com o artesanato.
“Com as guirlandas, pudemos desenvolver a produção coletiva para que eles entendam que todo mundo pode ganhar. Produzimos com foco na produção associada e na economia criativa, que é utilizar o material que temos em Mariana”, explica a diretora-presidente da ACG, Mirian Rocha.
Ao todo, 360 guirlandas natalinas foram produzidas por grupos mineiros do Coletivo Catarse e as outras 40 peças foram feitas por Olívia Feu, artesã atingida de Regência (ES).
A integrante da Associação Mãos que Brilham, Sandra Faria, conta que foi um desafio a produção de guirlandas, já que o grupo trabalha com produtos de limpeza. Raimunda dos Anjos, integrante do Movimento Renovador, concorda: “Pensamos em um produto sustentável, de baixo custo, com materiais que pudessem ser reutilizados“.
Grupos do Coletivo Catarse e suas produções:
1. Meninas da Barra (Barra Longa – MG) – Richelieu, bainha aberta, ponto cruz, crochê, matiz e ponto livre
2. Associação Arte Mãos e Flores (Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto – MG) – Peças de decoração
3. Associação de Artesão de Cláudio Manoel (Cláudio Manoel, distrito de Mariana – MG) – Quitandas, crochê, bordados
4. Grupo de Mães do Bairro Colina (Mariana – MG) – Crochê, bordado e pintura
5. Movimento Renovador de Mariana (Mariana – MG) – Bordado e pintura
6. Feiramarte (Mariana – MG) – Quitandas, bordados e artesanatos
7. Sabores de Camargos (Camargos, distrito de Mariana – MG) – Bala de coco, doces, licores e cachaças
8. Associação de Monsenhor Horta (Monsenhor Horta, distrito de Mariana – MG)
– Crochê, tricô, flores em feltros, biscuit, bonecos em feltros, carrinhos com latas de alumínio, luminárias em pvc, canecas, garrafas decoradas, doces, licores, cachaças artesanais e pinturas em tecidos
9. Cooperativa Rural de Gesteira (Gesteira, distrito de Barra Longa) – Alimentos caseiros
10. Feira de Artes e Atelier de Mariana (Mariana – MG)– Bordados, quitandas, xilogravuras, crochê, quadros
11. Mãos que brilham (Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto – MG)
– produtos de limpeza
Sobre a ACG – A Associação de Culturas Gerais (ACG) é uma consultoria turística com foco na produção associada ao turismo com sede em Mariana desde 2006. Além disso, a ACG também desenvolve trabalhos sobre economias criativas, colaborativas, compartilhadas, multimoedas e emocional; cooperativismo e desenvolvimento local.
Sobre a Fundação Renova – A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão com transparência, legitimidade e senso de urgência. A Fundação foi estabelecida por meio de um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.
Assessoria de imprensa – Fundação Renova
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