MARIANA, CIDADE PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE. Por Dom Barroso

    MARIANA, CIDADE PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE

              Por Dom Francisco Barroso 

    Tive a honra e a satisfação de receber da Presidente do Instituto Roque Camelo, a Ilustre Jornalista Merania Camelo, o convite para participar da Campanha em prol da elevação de Mariana a Patrimônio Cultural da Humanidade. Embora não tenha nascido em Mariana, sinto-me um “Marianense de Coração”, pois, em Mariana, passei a minha adolescência e a minha juventude, já que Deus me concedeu o privilégio de estudar no Tradicional Seminário de Mariana. Tenho a honra também de ser membro da Academia Marianense de Letras, o que vem reforçar a minha pretensão de me considerar um “Marianense de Coração”.

                Mariana já possui grandes títulos, mas falta-lhe este que, sem dúvida, virá completar a galeria de títulos que Mariana, por justiça, se faz merecedora, ao longo de sua rica História de Arte, Cultura e Religiosidade. Merece nossos aplausos a iniciativa daqueles que iniciaram essa campanha em prol da elevação de Mariana a Patrimônio Cultural da Humanidade. Com efeito, não podemos nos esquecer  de que esta cidade nasceu  marcada por Deus, ao ensejo daquela Primeira Missa, celebrada no dia 16 de julho de 1696, sob as bênçãos maternais de Nossa Senhora do Carmo, Mãe e Protetora daquele Primeiro Arraial das Minas Gerais, logo depois denominada Vila Ribeirão do Carmo.

            Em 9 de abril de 1711, elevada à condição de Cidade, passou a ser chamada de Cidade de Mariana, em 1745. A riqueza de Arte de suas igrejas, monumentos e museus, bem como os seus Arquivos, que conservam Documentos Históricos de valor inigualável, justificariam, por si mesmos, o pedido de elevação de Mariana á condição de Patrimônio Cultural da Humanidade. Espero que, dentro em breve, todos nós Mineiros, estejamos comemorando, com alegria o auspicioso título a que Mariana faz jus.

    Dom Barroso é conselheiro Honorário do Instituto Roque Camêllo.