Samarco faz primeiro embarque após a retomada

    Recebemos a notícia que a Samarco fez seu primeiro embarque de pelotas de ferro na primeira semana de 2021 !

    A retomada da Samarco se deu a partir do dia 18 de dezembro de 2020, após cinco anos parada.

    Nota da Samarco: “Com os aprendizados adquiridos, promovemos as mudanças necessárias para escrever uma nova história e reconstruir as relações de confiança com a sociedade. Voltamos a operar de uma maneira diferente, com novas tecnologias e mais segurança, buscando sempre gerar valor duradouro para os territórios onde atuamos.

    Desde a aprovação da Licença de Operação Corretiva (LOC), em outubro de 2019, possuímos todas as licenças ambientais necessárias para o retorno das nossas atividades. Entretanto, optamos por aguardar a implantação do sistema de filtragem, concluída em dezembro de 2020, que possibilita o empilhamento a seco de 80% do rejeito gerado. O restante será disposto em uma cava confinada, que permite a contenção natural e com mais segurança.

    Nossa retomada operacional está sendo gradual, inicialmente com 26% da capacidade produtiva, a partir da reativação de um dos três concentradores no Complexo de Germano, em Mariana (MG), de uma das quatro usinas de pelotização na unidade de Ubu, em Anchieta (ES), e operação de um dos minerodutos.

    Continuamos empenhados em buscar soluções que introduzam inovações e melhorias em nossos projetos e operações, que fortaleçam o setor e contribuam para uma mineração diferente e mais sustentável.”

    Entenda o processo produtivo da Samarco:

    A Samarco opera com logística própria e de forma integrada do início ao fim da produção, ou seja, da mina ao porto. Esse modelo de atuação representou um avanço tecnológico para o setor de mineração no Brasil, na década de 1970, e até hoje se traduz em competitividade para a empresa, devido à independência e redução de custos em relação ao transporte, à segurança operacional e ambiental, e também por garantir maior estabilidade, disponibilidade e confiabilidade aos processos produtivos.

    Tudo começa no Complexo de Germano, nos municípios de Mariana e Ouro Preto, em Minas Gerais, onde é realizada a extração e o beneficiamento do minério de ferro. Em forma de polpa, ele é transportado via minerodutos, que percorre 25 municípios até chegar ao Complexo de Ubu, em Anchieta, no Espírito Santo. Nessa unidade o minério passa pelo processo de pelotização e, por fim, é embarcado em terminal portuário próprio com destino ao cliente final.  Além das unidades operacionais, a Samarco possui a usina hidrelétrica de Muniz Freire (ES) e tem participação no consórcio da usina de Guilman-Amorim, em Antônio Dias e Nova Era (MG).

     Processo produtivo : Permite que a Samarco transforme um material de baixo teor, com cerca 40% de ferro e que antigamente era considerado estéril, em um produto de alto valor agregado, com teor em torno de 67% de ferro e elevado índice de redutibilidade, que proporciona maior produtividade para as indústrias siderúrgicas e fornos de redução direta.

    MINERODUTO: “O mineroduto da Samarco foi o primeiro do país e, por mais de três décadas, considerado o maior do mundo para transporte de minério de ferro. Atualmente, a empresa conta com três minerodutos, que têm em torno de 400 km de extensão.

    A polpa de minério de ferro viaja cerca de três dias, a aproximadamente 6km/h, do Complexo de Germano ao Complexo de Ubu, atravessando 25 municípios de Minas Gerais ao Espírito Santo.  As duas estações de bombas, na unidade de Germano e em Matipó (MG), têm a função de fornecer energia e impulsionar o deslocamento da polpa. Por sua vez, a duas estações de válvulas, em Guaçuí e Alegre (ES), regulam a pressão para garantir a segurança durante o percurso.  A água utilizada no mineroduto, ao chegar em Ubu, é tratada e recirculada no processo produtivo.”