Edésio Reis trabalha como relojoeiro há 50 anos! Hoje sua oficina fica na Av Orlando Ramos Vila São José, que dividia com Sr. Germano, porém com o falecimento deste trabalha sozinho há um ano.
Sua especialidade: relógios antigos. Já consertou o relógio do Museu da Inconfidência, relógio da Estação de Ouro Preto, da Igreja do Carmo, além de relógios de muitas Igrejas, fazendas, não só em Ouro Preto, mas em Mariana, Caratinga, Entre Folhas, São João del Rey, Teófilo Otoni, Oratórios e muitos outros lugares.
Consertar relógios antigos é uma arte, até porque algumas peças tem que ser recuperadas pois não existem mais! Esse saber prático não se aprende, é passado para um aprendiz!
Sr. Edésio já alerta para o relógio da estação de Ouro Preto, que está sem proteção e o mostrador está em risco!
Todo esse saber prático pode se perder em nossa região, pois não existe um programa para valorizar e ensinar as pessoas essa nobre profissão , sobre a arte de consertar relógio antigos. Tomará que as autoridades municipais sejam sensíveis para valorizar e conseguir que essa sabedoria não se perca incentivando-a através de oficinas ou programas de para aprendizes.
Um dos relógios mais antigos ainda em funcionamento é o de Ruen na França construído em 1389 e outro em Londres, também da mesma época.
Como não existia relógio de pulso, muitos iam na frente das igrejas para saberem as horas !
Os ingleses popularizaram o relígio de parede, com a revolução industrial, levando a moda de ter em casa as badaladas ! Em 1856 inauguram o apelidado de Big Ben em Londres.
A partir de então os relógios passaram a ser parte da decoração das casas e estabelicimentos.
Porém a manutenção destas belas máquinas é uma arte delicada e requer paciêcina, com suas peças, molas, e toda sua mecânica. O relojoeiro de tais máquinas detêm um saber prático, que só com dedicação e tempo se aprende.