Pensar a economia local para além da mineração é compromisso do executivo municipal ouro-pretano

    Segundo dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia, em 2018, a mineração representou 4% do Produto Interno Bruto (PIB) e contribuiu com 25% do saldo comercial brasileiro. Estes dados revelam o quanto à mineração é uma importante fonte de renda para o Brasil.

    No caso de cidades mineradoras como Ouro Preto, a atividade se torna a grande protagonista, uma vez que representa mais de 70% do valor da arrecadação municipal.  Além de gerar empregos diretos e indiretos.

    Apesar de ser este importante suporte financeiro, “o município de Ouro Preto não pode continuar dependente só da mineração, pois o minério é finito, em algum momento a exploração mineral vai acabar. E quando isso acontecer vamos viver de quê?” , questionou a vice-prefeita de Ouro Preto, Regina Braga, durante uma reunião entre o executivo e representantes da empresa Samarco.

    O encontro aconteceu no dia 12 de fevereiro no auditório da Prefeitura. Na ocasião, a Samarco apresentou um estudo diagnóstico sobre a diversificação econômica de Ouro Preto, no qual empreendimentos nas áreas do turismo, agricultura, comércio, tecnologia e reaproveitamento de rejeitos foram apontados como novas fontes de recursos para geração de emprego e renda no Município.

    A secretária adjunta de Educação, Deborah Etrusco, destacou a importância do diálogo entre a Samarco e a Prefeitura no sentido de criarem estratégias para o desenvolvimento econômico, que também perpassa o âmbito educacional. “Pensar a economia sob outra perspectiva é algo urgente e necessário, por isso, precisamos investir na educação para que no futuro nossos jovens possam atuar em outras frentes de trabalho que não estejam diretamente ligadas à mineração”.

    O planejamento de diversificação econômica mostrou também quais são as fraquezas e os principais entraves para implementação de tais investimentos, que segundo o secretário de Meio Ambiente, Chiquinho de Assis, “precisam ser construídas e concatenadas de acordo com a regulamentação urbana do nosso município e do ponto de vista ambiental, uma vez que vários desses empreendimentos vão depender de zoneamento, por exemplo, pois sustentabilidade é o equilíbrio entre o social, econômico e o ambiental”.Foto: Samarco apresenta PADE à administração. Ane Souz

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