O governador Romeu Zema (Novo) confirmou a decisão de colocar todo o estado sob a onda roxa, a fase mais restritiva do plano que orienta medidas contra o coronavírus, a partir desta quarta-feira (17), devido ao aumento de casos, mortes e à pressão crescente na demanda por leitos. É a única fase em que a adesão às medidas é obrigatória a todos os municípios. Ela prevê ações como toque de recolher entre 20h e 5h e restrição à circulação de pessoas.Hotéis só podem receber trabalhadores de serviços essenciais, pessoas que os utilizam como residência ou caso seja local para isolamento se houver suspeita ou confirmação de covid-19. Barreiras sanitárias devem ser instaladas.Zema lembrou que essa é a medida mais extrema adotada em um ano de pandemia do novo coronavírus em Minas e disse que a decisão foi tomada para evitar cenas que só são vistas em filmes de horror, com pessoas pedindo atendimento sem vagas suficientes.“Num momento como esse, qualquer pessoa contaminada a mais pode ser um óbito a mais, porque o estado não tem mais capacidade de atendimento. Nós estamos vivendo um momento excepcional e ele exige medidas excepcionais”, afirmou Zema a jornalistas ontem, durante entrevista coletiva [FOTO] na Cidade Administrativa. “Se não adotarmos essas medidas, esse número só tende a aumentar. Então, é uma questão humanitária, todos precisamos ter consciência. Quem sai na rua desnecessariamente, quem faz aglomeração, na minha opinião, pode ser tachado de assassino”, acrescentou o governador.Como a onda roxa é impositiva, mesmo municípios que não seguiam o Minas Consciente têm que adotar as medidas. Zema citou que casos em que haja resistência devem ser tratados pela Justiça, como ocorreu em outros momentos da pandemia, em que o Ministério Público interveio.[foto Gil Leonardi/Imprensa MG]
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