Negros e pardos sofrem mais com a Covid-19 Comissão de Direitos Humanos debaterá impactos da doença nessas populações
    Reunião vai abordar impactos do racismo e da desigualdade no adoecimento da população negra – Arquivo ALMG – Foto:Daniel Protzner

    Debater os 133 anos da assinatura da Lei Áurea e as consequências dos 388 anos de permanência da escravidão negra no Brasil no cenário de violações de direitos humanos desencadeado pela pandemia de Covid-19. Esse é o objetivo de audiência pública que será realizada na próxima quarta-feira (12/5/21) pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Auditório José Alencar, a partir das 13 horas.

    Requerida pela presidenta da comissão, deputada Andréia de Jesus (Psol), e pela deputada Leninha (PT), a reunião destacará os impactos do racismo e da desigualdade social no adoecimento da população negra pela Covid-19

    De acordo com o Boletim Epidemiológico da última segunda-feira (10), 41% dos casos confirmados de Covid-19 no Estado que não evoluíram para óbito desde o começo da pandemia são de pessoas negras e pardas. Vinte por cento do total de casos não tiveram a raça informada.

    Já a porcentagem de óbitos por Covid-19 de pessoas negras e pardas desde março do ano passado é de 49%. Sete por cento do número total de óbitos não tiveram a raça informada. Fonte : ALMG.

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