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Uma alimentação colorida e equilibrada é capaz de garantir os nutrientes essenciais para o desenvolvimento adequado das crianças, por isso, sempre que possível, priorize a versão mais natural dos alimentos – evitando os ultraprocessados e cheios de aditivos químicos.
Esses componentes, quando incluídos pela indústria na composição de produtos, aumentam a durabilidade da mercadoria na prateleira, acrescentam mais sabor e cor, deixando o item mais atrativo e menos nutritivo. O Guia Alimentar para a População Brasileira já fez o mesmo alerta e aconselha reduzir o consumo de ultraprocessados no cardápio. Segundo a publicação, alimentos ultraprocessados tendem a afetar negativamente a cultura, a vida social e o ambiente.
O problema é que eles ocupam muito espaço na alimentação das crianças e não fazem bem, pois o sistema digestivo dos pequenos não é preparado para processar um cardápio com tantos conservantes, corantes, acidulantes e outros aditivos que podem causar doenças e outros distúrbios alimentares como a obesidade e até desnutrição pela ausência de vitaminas nos produtos.
Para prevenir o seu filho contra essas complicações, o melhor a fazer é melhorar a qualidade do cardápio diário. Aos poucos, aposte em frutas, verduras e legumes. Outra dica é observar a lista de ingredientes de produtos e bebidas prontas para o consumo.
Um número elevado de componentes pode ser sinal de alerta, principalmente se os nomes são pouco familiares e não usados em outras preparações culinárias. Tais nomes diferentes indicam que o produto pertence à categoria de alimentos ultraprocessados.