Vacinação de bancários e conselheiros tutelares é defendida
    Noraldino Júnior (centro), que foi contaminado pelo coronavírus junto com sua esposa, afirmou que bancários atuam em ambientes insalubres – Foto:Daniel Protzner

    Justificativa é que trabalhadores dessas categorias atuam em ambientes de risco e não puderam parar durante a pandemia.

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    Parlamentares usaram a tribuna do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para defender a inclusão de duas categorias de profissionais no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19. O deputado Noraldino Júnior (PSC) sugeriu a inclusão de bancários e a deputada Leninha (PT), a de conselheiros tutelares. Eles se pronunciaram na Reunião Ordinária desta terça-feira (8/6/21).

    Noraldino Júnior foi contaminado pelo coronavírus, assim como sua esposa, que é bancária. A agência em que ela trabalha teve que fechar porque todos os funcionários contraíram a doença.

    O deputado lembrou que durante a pandemia, mesmo com o lockdown em muitos segmentos, os bancos não só não fecharam, como apresentaram aumento de demanda, em função da crise financeira causada pela doença.

    Conforme ressaltou, os bancários trabalham em ambientes fechados, sem ventilação, propícios à contaminação pelo vírus. “Os bancários estão, diariamente, em contato com a população, trazendo risco não só para eles, mas a todos que usam as instituições”, justificou. O parlamentar solicitou aos pares que assinem requerimento reivindicando a inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização.

    Já a deputada Leninha abordou a situação dos conselheiros tutelares, que atendem casos de violência contra crianças e adolescentes. Segundo ela, são mais de 5 mil profissionais no Estado que também atuam em condições de vulnerabilidade.

    Em seu discurso, a deputada também demonstrou preocupação com o aumento do número de casos de feminicídio no Estado, especialmente no Norte de Minas, durante a pandemia.