Live debate a importância do legado de Padre Rohr para a arqueologia

    Realizado pelo Iphan-SC, evento online será dedicado ao mês do Patrimônio Cultural

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    Na próxima segunda-feira (30), a superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Santa Catarina (Iphan-SC) promoverá, como parte das comemorações do mês do Patrimônio Cultural, a live O pioneirismo de Padre Rohr e seu legado para arqueologia do Brasil. O evento será transmitido pelo canal do Iphan no YouTube, a partir das 15h.

    A arquiteta e superintendente do Iphan em Santa Catarina, Liliane Nizzola, mediará a live que contará com a presença de Deise Scundenick, uma das autoras da publicação A Trajetória Arqueológica de Pe. João Alfredo Rohr em Santa Catarina, lançada e produzida pelo Iphan. Também foram convidadas para o debate as servidoras do Iphan-SC, Margareth Souza e Roberta Marques, que estiveram à frente da produção do livro, em conjunto com a superintendente Liliane.

    O diretor do Centro Nacional de Arqueologia (CNA), Herbert Moura Rego, também vai participar do evento online. O CNA é uma das unidades especiais que faz parte da estrutura do Iphan.

    Padre Rohr

    O arqueólogo João Alfredo Rohr, Padre Rohr, foi precursor da arqueologia catarinense, com mais de 90 publicações e significativo acervo proveniente de seus trabalhos em Santa Catarina. Durante 40 anos, o arqueólogo dedicou-se à criação de métodos e técnicas inovadoras de pesquisas que resultaram na identificação de inúmeros sítios e na formação de um acervo arqueológico, tombado pelo estado de Santa Catarina (1984), e pelo Iphan (1986).

    O trabalho do Padre. Rohr possibilita, atualmente, o desenvolvimento de relevantes pesquisas, proporcionando novas interpretações e, sobretudo, avançando na produção e na expansão do conhecimento. O Museu do Homem do Sambaqui, em Florianópolis (SC), disponibiliza ao público o legado mais conhecido de sua obra científica.

    Convidadas

    Deise Scundenick Eloy de Farias – em conjunto com Andreas Kneip, é autora do artigo “Sambaquis do litoral catarinense e as contribuições científicas de João Alfredo Rohr”, inserido na obra A Trajetória Arqueológica de Pe. João Alfredo Rohr em Santa Catarina. Pós-doutoranda em Arqueologia pela Universidade de São Paulo (2017); pós-doutora em Arqueologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2011), doutora em História, com área de concentração em Arqueologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2005) e mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001). Atuou como coordenadora do GRUPEP- Arqueologia e docente no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Sul de Santa Catarina.

    Margareth de Lourdes Souza participou da organização do livro A Trajetória Arqueológica de Pe. João Alfredo Rohr em Santa Catarina, possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, mestrado e doutorado em Arqueologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente é servidora pública (arqueóloga) do Iphan-DF. Tem experiência na área de Arqueologia Brasileira, com ênfase em Arqueologia Histórica e Licenciamento Ambiental.

    Roberta Porto Marques participou da organização do livro A Trajetória Arqueológica de Pe. João Alfredo Rohr em Santa Catarina, é doutoranda em Arqueologia no Museu Nacional/UFRJ e arqueóloga no Iphan-SC. Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009), mestrado em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (2017) e graduação em Museologia pela UFSC (2019). Tem experiência na área de Arqueologia. Participa dos Grupos de Pesquisa CNPq “Coletivo de Estudos em Ambientes, Percepções e Práticas – CANOA/UFSC” e “Bioarqueologia – Estilos de Vida, Saúde e Morte em Perspectiva Biocultural”, liderado pelas professoras Andrea de Lessa Pinto e Claudia Rodrigues Carvalho (Museu Nacional/UFRJ).