Na tarde desta quinta-feira 07 de outubro de 2021, aconteceu no plenário da Câmara de Ouro Preto coletiva com toda a imprensa com a participação do Presidente da CPI SANEOURO, Matheus Pacheco e Relator, Renato Zoroastro e com os vereadores Júlio Gori, Alex Brito, Luciano Barbosa, Vantuir, Kuruzu, Alessandro Sandrinho, Luiz do Morro e o vereador Naércio.
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O vereador Matheus Pacheco falou sobre a emenda que indicia o ex-prefeito Júlio Pimenta disse Matheus Pacheco; ‘’Em relação a emenda à onde nós fizemos a recomendação de indiciamento do ex-prefeito nós consideramos que ele era gestor municipal naquele momento, e em todas as ações saiam após a sua autorização, essa pelo menos era ordem cronológica e nós acreditamos que caso o Ministério Público atenda a recomendação posteriormente que automaticamente isso se torne um desdobramento porque outras pessoas poderão também ser investigadas no Ministério Público’’. ‘’No entanto pra não cometer nenhuma injustiça e também para bater com o relatório quem nós temos mais indícios é o ex-prefeito’’. ‘’O relatório já está disponível e eu tenho certeza que muitas pessoas vão e terão a oportunidade de fazer o seu julgamento e ver que efetivamente nós fizemos um relatório técnico, eu acho que está muito claro os pontos apresentados pelo vereador Renato então, nesse primeiro momento, nós poderíamos cair em contradição, e poderia até soar que nós estávamos fazendo uma retaliação e não é isso nós estamos preparando o tempo todo em cima de fatos de dados, de números e de documentos então para não cometer injustiças e se tornar um relatório político, o relator vereador Renato Zoroastro conduziu isso muito bem então todos os vereadores concordaram que neste momento a única emenda apresentada seria com o indiciamento do ex-gestor municipal no projeto de resolução’’. Disse o Vereador Matheus Pacheco.
O jornal O Espeto perguntou ao vereador Júlio Gori sobre os desdobramentos em Ouro Preto pois com esse grande passo dado pela CPI da Saneouro o que o povo ouro-pretano poderia esperar e perguntamos sobre o que aconteceu com os 45 milhões que o ex-prefeito Júlio Pimento consegui com a aprovação da Câmara esse dinheiro era para o asfaltamento das estradado e distritos da cidade.
O vereador Júlio Gori disse que; ‘’eu vejo que Ouro Preto precisa ser passado a limpo e essa questão também tem que ser investigada a fundo não só ela, mas tudo que a gestão passada fez, consórcio Rota Real nos aqui já conversamos várias vezes sobre isso acerca da Novelis tem muita coisa pra acontecer em Ouro Preto, a Ouro Luz inclusive a empresa que fez os estudos de conceções o PGC’’… O vereador Vantuir se manifestou e disse que os vereadores que foram contra os 45 milhões na época foram criticados e que ele era um deles e completou sua fala dizendo que ‘’agora estamos vendo os resultados obras não iniciadas outras inacabadas … precisamos de uma resposta pois foi um projeto lei aprovado nesta casa para asfaltar’’…completou ainda o vereador Vantuir que como se trata de projeto de lei tem que ser cumprido se não é um desacato a Câmara e as devidas providencias serão tomadas.
O vereador Naércio Ferreira também se manifestou e disse; ‘’faço parte da comissão de finanças Publicas da Câmara e que teve uma audiência com o secretario da pasta da fazenda e o vereador Renato Zoroastro estava presente e nos indagamos para ele destes 45 milhões quantos milhões nos tínhamos nos cofres públicos, e ele foi categórico em afirmar que nós temos hoje exatamente na faixa de 11 milhões de reais, a responsabilidade nossa aqui é muito grande esse dinheiro é um dinheiro que vai ser pago pela população de ouro Preto, nos já estivemos em logo exemplo Santo Antônio do Leite onde as chuvas estão lavado o asfalto isso ai mostra a falta de competência e o desespero da gestão passada no processo de se conseguir reeleger a obra ela é muito bem vinda mas o projeto tem que ter planejamento e execução e acima de tudo respeitar o dinheiro do cidadão’’.
Fotos -Jornal O Espeto-
Após a coletiva os vereadores foram para o Ministério Público se encontra com os promotores Dr. Flávio Jordão Hamacher e Dr. Lucas Pardonne que receberam o relatório final contendo 72 páginas. De acordo com os vereadores, existem vícios no processo de licitação e recomendações feitas pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) foram ignoradas durante o período, o que prejudicou a população com as possíveis contas de água que virão altas. Depois de passarem no Ministério Público os vereadores seguiram para a prefitura para entregar o relatório ao prefeito Angelo Osvaldo.
Manifestação Popular enfrente ao Ministério Público
Assista a coletiva na íntegra