Empresários acusam prefeitura de Mariana de perseguição

    Empresa MGRZ afirma que não é mineradora, apenas trabalha com materiais recicláveis , porém já foram aplicadas quatro multas na empresa, uma do Governo do Estado de Minas e três da Prefeitura de Mariana, totalizando mais de 110 mil reais !

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    O jornal O ESPETO realizou uma entrevista em forma de Pod Cast com Mateus e Bruno da MGRZ, Minas Gerais Resíduo Zero. Eles afirmam que sua empresa não faz mineração, apenas reciclagem é uma UTM, unidade de tratamento de Mineral . Bruno diz que a empresa opera desde julho em Mariana e executa atividades de reciclagem podendo receber resíduos de diferentes formas, que passam por processo de britagem e filtragem, podendo virar matéria prima para tijolos, telhas e asfalto. Disseram que estão autorizados a receber entulho e restos de construção. “Cumprimos as exigências e a Prefeitura não passa a carta de conformidade”. A sede da MGRZ é próximo a Taquara Queimada, zona rural limítrofe do aterro sanitário / Novo Bento. Eles também negaram que exploram minério de ferro na estrada de Camargos, e que as máquinas lá encontradas não eram de sua empresa e nem tinham identificação. Sr. Mateus disse ainda que doará certa quantia de resíduo fino para Prefeitura de Mariana poder fazer base de asfalto, que é a parte mais cara da pavimentação, assim que a Prefeitura permitir a volta do funcionamento. Eles afirmaram na entrevista que cumprem exigências solicitadas pelo CODEMA, Conselho de Meio Ambiente, porém aguardam regularização de sua atividade pois a Prefeitura de Mariana demora a fornecer licença mesmo apesar de terem feitos vários estudos solicitados. Os dois empresários disseram que se sentem perseguidos pela Prefeitura de Mariana e afirmaram que foram multados três vezes pela Guarda Municipal Ambiental nos valores de 30 mil reais, 40 mil reais, e a última em 50 mil reais. O CODEMA solicitou vários documentos técnicos e análises, que são caros, porém foram feitos mas mesmo assim não obtém a tal licença da Prefeitura de Mariana, afirmam Bruno e Mateus. Eles dizem que a Guarda Municipal Ambiental por várias vezes realizou fiscalização na empresa, e na semana passada ninguém ficou preso. De acordo com nossas informações a Guarda Municipal de Meio Ambiente e a Polícia Militar Ambiental deflagraram semana passada a operação “Fe26”, com o objetivo de fiscalizar e desarticular o esquema criminoso de beneficiamento ilegal de minério de ferro na região de Mariana”, onde abordaram a sede da MGRZ. Porém os dois empresários Mateus e Bruno da MGRZ, Minas Gerais Resíduo Zero, alegam que sua empresa não faz mineração, mas apenas reciclagem de material não tóxico. Eles disseram que a empresa hoje está impedida de funcionar pois não tem a licença de conformidade da Prefeitura de Mariana, a que acusam de perseguição ao causar o adiamento da licença. Disseram que estão com esperanças pois ainda em outubro será realizada uma reunião com equipe pertinente ao caso na Prefeitura de Mariana conseguirem avançar na burocracia e conseguir a voltar a gerar cerca de 30 empregos diretos com sua atividade. Ouça a entrevista no site : www.jornaloespeto.com.br na parte de Pod Cast.