MEMORIAL VALE REALIZA ATIVIDADES NA SEMANA DE MUSEUS

    O Memorial Minas Gerais Vale realiza, em maio, uma série de eventos gratuitos, sendo alguns como parte da Semana de Museus, que nesta edição de 2022 traz como tema “O poder dos museus”, propondo uma reflexão sobre a importância libertadora dos museus. Desta forma, no dia 14, sábado, às 16h30, acontece o show cênico “Aquarela”, com o grupo Maria Cutia; na mesma data, tem a abertura da exposição “Arte na Maternidade”, que segue até o dia 3 de julho; o encontro virtual “A Força dos Educativos dos Museus”, no dia 17 de maio, terça-feira, das 19h às 21h; uma  Aula de Coreo, com o coreógrafo Jhones Victor, no dia 21 de maio, sábado, das 14h30 às 16h30; a exibição do curta “Arte – Um Projeto Possível”, de Charles Paiva, no dia 26 de maio, às 19h30; e o show de lançamento do álbum “Afinidades”, de Christiano Caldas, no dia 29 de maio, domingo, às 11h. Ainda como parte da Semana de Museus, de 3 a 31 de maio, o público confere a exposição “Educativo na Rede – Africanidades”; e para finalizar, do dia 17 a 31, acontece a ação educativa “Museus e Poder”, em que o visitante é convidado a registrar as suas impressões sobre o Memorial Vale com o uso de post its, os quais posteriormente ajudarão a compor a instalação “SuperPoder dos Museus”. 

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    O Memorial Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e tem entrada gratuita.

    Confira os detalhes da programação da Semana de Museus no Memorial Vale

    14/5, sábado, 16h30 – “Aquarela”um show cênico com o Grupo Maria Cutia 

    O Memorial Vale apresenta, como parte da Semana de Museus, o show cênico “Aquarela”, do Grupo Maria Cutia, no dia 14 de maio, sábado, às 16h30, com entrada gratuita e retirada de ingressos uma hora antes do início, sendo permitida um par de ingressos por pessoa, com lugares limitados. O espetáculo brinca com a linguagem performativa das artes plásticas e a cada apresentação o cenário e figurinos são literalmente pintados pelos atores em cena, colorindo uma grande aquarela ao vivo para o público. A apresentação integra o projeto Eu, Criança, no Museu! e contarácom  interpretação em Libras. 

    “Aquarela” traz canções cênicas autorais da companhia e brinca com as memórias das infâncias dos 3 atores em cena, Mariana Arruda, Leonardo Rocha e Hugo da Silva, e com o olhar deles sobre os coloridos da infância. As canções passeiam por ritmos que vão da valsa ao frevo e os atores brincantes até convidam o público para fazer junto com eles um carnaval sem instrumentos, usando apenas a boca. “O ‘Carnaval Bucal’ é uma canção que brinca com os instrumentos de carnaval… é um desejo nosso de matar um tiquinho as saudades que estamos de aglomerar numa folia carnavalesca”, confessa o ator e diretor musical Hugo da Silva, que também é cantor de um dos blocos de carnaval de rua da cidade, o Abre-te Sésamo. 

    A dramaturgia e as letras das canções são todas assinadas pelo Maria Cutia, numa mistura entre dados biográficos dos três artistas, ficções e muita brincadeira fonética e semântica. “A criação musical sempre foi uma base muito forte do Maria Cutia. A gente sempre fala que o nosso teatro é cheio de música e nossa música é cheia de teatro. Em ‘Aquarela’, verticalizamos nisso sem medo de brincar”, complementa Hugo. O universo dos trava-línguas, os ritmos de uma aula de dança, as palavras erradas do tatibitate de uma criança quando aprende a falar, expressões conotativas que usam nomes de animais são algumas das inspirações das composições. “A ideia era criar um universo das letras mais amplo, sem uma certa previsibilidade temática que existe quando se compõe para crianças, geralmente educativa e didática”, comenta Leonardo. Para a atriz Mariana Arruda o espetáculo é “uma mistura de ritmos, sensações, bobagens, poesias. Falamos de medo e de amor, de angústia, de brincadeiras de quintal. Os universos das infâncias são múltiplos, infinitos, não dá pra reduzir em certo e errado. Não é pensar em ser educativo. O universo da criança, por essência, é transgressor”.

    “Aquarela – Um show cênico” é a terceira produção do Grupo Maria Cutia voltada para crianças, companhia tradicionalmente de teatro de rua, mas que também gosta de se aventurar pelos palcos. A primeira foi o espetáculo brincante “Na Roda” que está no repertório da cia desde sua fundação em 2006. Além de “ParaChicos”, show cênico com canções do Chico Buarque, que estreou em 2017. E no ano que vem, o grupo vai preparar mais uma obra para crianças, com direção do professor e pesquisador das artes nas infâncias, Eugênio Tadeu – que também esteve presente no processo de “Aquarela” como orientação artística. O processo de criação desse espetáculo começou em 2018 e foi pausado quando a Cia se aventurou na montagem do “Auto da Compadecida”, com o diretor Gabriel Villela, que estreou em 2019. “Quando retomamos o processo do ‘Aquarela’ em 2020, veio a pandemia. Fizemos então alguns experimentos das canções em saraus audiovisuais em teatros, na Toca da Cutia (nossa sede) e até da sala lá de casa, mas agora chegou a hora de encontrar com o público, olho no olho, a forma mais especial da arte acontecer”, conta o ator Leonardo Rocha.

    3 a 31/5 – Exposição “Educativo na Rede –Africanidades”

    O Memorial Vale apresenta, como parte da Semana de Museus, a exposição “Educativo na Rede – Africanidades”, do dia 3 a 31 de maio, durante o horário de funcionamento do espaço. A mostra traz uma seleção de ações e projetos realizados no formato on-line pelo Educativo e pela Produção Cultural do Memorial Vale durante os últimos dois anos de distanciamento social. A ação propõe o retorno dessas ações ao museu para que os visitantes possam tomar conhecimento da incrível riqueza de reflexões, oficinas e apresentações presentes nos canais virtuais do Memorial. Aqui, o Educativo tem como desafio e proposta facilitar e possibilitar o encontro da rica produção cultural do espaço com as pessoas que vivem e criam a atual Minas Gerais que nos rodeia. A exposição expondo nos monitores do Cyber, as ações virtuais que o Educativo realizou durante o período no qual o Memorial esteve fechado, devido a pandemia. O objetivo é que as pessoas possam entender que o museu existe para além dos seus “muros”.

    17/5 – terça-feira, das 19h às 21h – encontro “A Força dos Educativos dos Museus”

    Como parte da Semana de Museus,  o educativo do Memorial Vale participa do encontro “A Força dos Educativos dos Museus”, no dia 17 de maio, terça-feira, das 19h às 21h, no Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação, 600, Centro. O evento é  realizado entre os educativos dos museus de Belo Horizonte – Memorial Minas Gerais Vale, Muquifu, SESI Museu de Artes e Ofícios, MM Gerdau e Espaço do Conhecimento da UFMG. O objetivo é a discussão sobre as vivências de cada espaço em tempos de pandemia e, principalmente, sobre o que faz deste setor uma força que impulsiona o Poder dos Museus. É necessário fazer inscrição prévia para ter acesso ao evento: https://forms.gle/BdbnzGpSv89RLSWm6 . Vagas limitadas.

    21/5 – sábado, das 14h30 às 16h30 – Aula de Coreo, com o coreógrafo Jhones Victor

    O Memorial Vale apresenta, como parte da Semana de Museus, a “Aula de Coreo”, com o coreógrafo Jhones Victor, que vai ensinar a prática de coreografia, com o passo a passo.  A atividade integra o projeto Contemporâneo, e será realizada no dia 21 de maio, sábado, das 14h30 às 16h30, e é necessário fazer inscrição prévia (gratuita) pelo telefone 31 3343-7317, com vagas limitadas.

    Jhones Dias é dançarino e professor, além de arte-educador no Programa Escola Integrada. Ele tem 21 anos, é morador do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, dançarino do Favelinha Dance, Grupo Identidade e professor no projeto Fica Vivo. É pesquisador dos estilos Funk, Vogue Femme e Jazz funk; começou a dançar em 2015 passando pelo espaço Criança Esperança de Belo Horizonte, Grupo Identidade experimental, Projeto Anjos D’Rua e Centro Cultural Lá da Favelinha. Em 2019, foi professor voluntário no Projetos Híbridos  onde ingressou no Grupo Identidade, quando coreografou a Performance “Formação Black bloc”, em parceria com outros integrantes do coletivo.

    17 a 31/5 – Ação educativa “Museus e Poder”

    Como parte da Semana de Museus, o Memorial Vale oferece do dia 17 a 31 de maio, durante o horário de funcionamento do espaço, a ação educativa “Museus e Poder” em que o visitante é convidado a registrar as suas impressões sobre o Memorial Vale com o uso de post its, os quais posteriormente ajudarão a compor a instalação “SuperPoder dos Museus”. Pensando no museu enquanto um espaço de construção social, para inspirar os visitantes a participarem da proposta, serão utilizadas as seguintes provocações: o que significa o museu para você? Com o que mais se identificou no Memorial? Que emoções ou reflexões este museu trouxe a você? Qual o poder dos museus em sua opinião?

    14/5 a 3/7 – exposição “Arte na Maternidade”

    O Memorial Minas Gerais Vale recebe a exposição “Arte na Maternidade” como parte da programação da Semana de Museus. A mostra traz obras de três artistas visuais, mães, e de suas respectivas filhas – Luciana Brandão e Teresa, Iaci Carneiro e Cora, Lorena Barros e Flora, e resulta de uma residência artística vivida por elas, durante três meses da pandemia. Nesse período, entre agosto e outubro de 2021, foram produzidas dez obras de cada artista e cinco de cada artista filha, totalizando 45 obras, que agora vão ocupar as galerias do Memorial Vale, a partir do dia 14 de maio, sábado, às 11h, até o dia 3 de julho. 

    A exposição integra o Movimento Arte na Maternidade (MAM) que surgiu a partir de questionamentos artísticos, socioeconômicos e políticos sobre o exercício da maternidade no campo artístico. A curadoria é de Flaviana Lasan.

    26/5 – 19h30, lançamento do curta-metragem “Arte – um projeto possível”

    O Memorial Vale apresenta, como parte da Semana de Museus, o Projeto Pelo Sabor do Afeto, que vai exibir o curta-metragem “Arte – um projeto possível”do artista e educador Charles Paiva, no dia 26 de maio, quinta, às 19h30, com entrada gratuita e retirada de ingressos uma hora antes do início, sendo permitida um par de ingressos por pessoa, com lugares limitados. 

    No Projeto Pelo Sabor do Afeto, o artista e educador Charles Paiva demonstrou que é através da arte, da música, da poesia e da sensibilidade que se chega ao coração das pessoas. No curta-metragem “Arte – um projeto possível”, resultado da pesquisa de mestrado de Charles Paiva, ele instiga o espectador a se deixar tocar pelo que há de mais importante no universo das artes: o seu poder de transformação. 

    29/5 -11h, Show lançamento de “Afinidades”, com  Christiano Caldas

    O Memorial Minas Gerais Vale recebe o músico Christiano Caldas para o show de estreia do seu primeiro álbum, Afinidades, no dia 29 de maio, domingo, às 11h, com entrada gratuita. Neste trabalho, o músico homenageia a música instrumental mineira e sustenta a narrativa musical sob a perspectiva de um repertório mais melódico, que dialoga com o jazz standard, a bossa nova e suas referências do Clube da Esquina. Essa apresentação integra o projeto Memorial Instrumental, com curadoria de Juliana Nogueira. A retirada de ingressos para a apresentação será disponibilizada uma hora antes do evento, com limitação de 2 ingressos por pessoa. Os lugares são limitados. 

    “Afinidades” é o primeiro álbum do pianista, tecladista, acordeonista e arranjador Christiano Caldas. Gravado em março de 2021, em plena pandemia do novo Coronavírus, “Afinidades” somente agora terá show de lançamento com público presencial. O álbum foi gravado no estúdio Stereoutono, com engenharia de áudio de Marcelinho Guerra e no Studio 71 sob a batuta de Christiano Caldas, que ainda foi responsável pela produção musical, arranjos, piano e acordeon, mixagem e masterização. O lançamento desse álbum, além de marcar essa nova fase na carreira de Christiano Caldas e iniciar a celebração dos seus 30 anos de música, foi um momento muito especial, em que ele teve a oportunidade de gravar com o filho Thiago Caldas, que tem 17 anos, é guitarrista e fez sua primeira gravação oficial, na faixa Estação 104. Christiano ainda foi acompanhado por importantes músicos da cena mineira, como Léo Pires, bateria; Aloízio Horta, contrabaixo, que estarão com ele no palco do Memorial Vale. No repertório do show estão as canções Vida Nova Outra Vez – Frederico Heliodoro-,  Contra o Vento; Chet; Alegria; O Mundo das Artes; Mistura Fina; A Camisa do Donato ; Horizonte; e Carioca.

    Christiano Caldas é músico, engenheiro de áudio, arranjador e produtor musical. Acompanha como pianista e tecladista, músicos de grande relevância, como Milton Nascimento, Flávio Venturini, 14 Bis, Sá & Guarabyra , Roberto Menescal, Chico Amaral, Wagner Tiso, João Donato, Leo Gandelman, Célio Balona, Beto Guedes, Juarez Moreira, Nivaldo Ornelas, entre outros. Em 2021, Christiano Caldas lançou seu primeiro álbum. “Afinidades – Série Instrumental Vol.1”. Neste trabalho faz uma homenagem à música instrumental mineira e sustenta a narrativa musical sob a perspectiva de um repertório mais melódico, que dialoga com o jazz standard, a bossa nova e suas referências do clube da esquina.

    Serviço: Memorial Minas Gerais Vale 

    Endereço: Praça da Liberdade, nº 640, esquina com Rua Gonçalves Dias, Savassi 

    Funcionamento – Terça, quarta, sexta e sábado: das 10h às 17h30, com permanência até as 18h.

    Quinta, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h.

    Domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h.

    Memorial Minas Gerais Vale

    O Memorial Minas Gerais Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI. Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.

    Circuito Liberdade 

    O Memorial Minas Gerais Vale é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.