Como a psicologia pode ajudar na relação entre seres humanos e animais de companhia

    Por: Magda Castro, analista ambiental Vale

    Assim como os seres humanos, cães e gatos possuem sua própria personalidade, podendo ser tranquilos, agitados, sociáveis ou até mesmo individualistas. Quando adotamos um animal, muitas vezes não sabemos se ele pode ter sido exposto a traumas como violência, maus-tratos e abandono, o que deixa cicatrizes em sua vida emocional. A boa notícia é que, dada a devida atenção aos aspectos comportamentais de cada animal, casos que antes poderiam evoluir para depressão, ansiedade, fobia, medo constante e até mesmo agressividade podem ser revertidos com carinho e ajuda de um profissional.

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    Cada animal tem sua particularidade comportamental, no entanto, todos necessitam de cuidados para atender suas necessidades, sejam elas, físicas ou emocionais. Os animais necessitam de boa alimentação, hidratação, abrigo, espaço físico e cuidados veterinários. Além disso, os pets precisam do contato com o ser humano, atenção e afeto.

    Com o rompimento da barragem B1, em 2019, alguns pets perderam seus lares, outros foram encontrados em áreas de obras, em situação de risco nas comunidades ou deixados voluntariamente para adoção por seus antigos tutores.  Compreendendo o que significa o comportamento dos cães e gatos é possível aplicar metodologias que impeçam o surgimento de doenças emocionais ou tratá-las mais adequadamente quando aparecem.

    Em Brumadinho (MG), são realizadas diversas atividades com os pets que serão liberados para adoção ou reintegrados a seus antigos lares. O foco é bem-estar animal e o bom relacionamento entre o animal e sua família. São realizadas atividades de socialização e soltura em grupo entre os cães e contato com seres humanos. Os animais passam por atividades de recreação, passeios e recebem muito carinho.

    A Vale mantém fazendas e instalações parceiras para identificação, cuidado e abrigo de aproximadamente 2.000 animais domésticos, silvestres e de produção. O tratamento e cuidado dos animais são feitos seguindo protocolos sanitários e de manejo recomendados pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária, Conselho Federal de Biologia, Universidade Federal de Minas Gerais e órgãos públicos competentes, e auditados por empresa independente designada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Ao todo, 3.220 animais, entre aves, bovinos, equinos, suínos, pets e outros, foram devolvidos para seus tutores, 400 adotados e 280 cães e gatos ainda estão à espera de um novo lar.