A origem pagã do Dia dos Namorados

    Por: Pr. Gerson Barros

    “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém” (1 João 5:21).

    Esse último versículo da Carta do Apóstolo João parece sem sentido para muitos seguidores de Cristo que pensam que idolatria seria só prestar reverência a alguma divindade. Essa interpretação deixaria a Palavra de Deus arcaica e desatualizada para os dias de hoje.

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    Existem muitas formas de se contaminar com os ídolos.

    “Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:
    Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá” (Atos 15:28,29).

    Comemorar uma data pagã me associa diretamente a uma divindade. Contudo, para os cristãos secularizados, que argumentam que o Dia dos Namorados é uma simples data comercial, os lembro que o deus Mercado ou Mercúrio, como ele era chamado entre os romanos, – o deus do comércio -, é a divindade que usurpa o lugar do Deus verdadeiro em muitos corações dos seguidores de Cristo. Colocam o lucro acima da Palavra de Deus e se esquecem do ensinamento do apóstolo Paulo, que diz que a avareza é um tipo de idolatria.

    Parece sem sentido o mandamento da Palavra de Deus para muitos, que nos ordena a não nos conformar com este mundo, ou seja, não tomar a forma do mundo, não aceitar, adequar, tolerar, harmonizar, corresponder e coadunar.

    “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).

    Não adianta fazermos como os lobos que se infiltraram nos primórdios da fé cristã fizeram, que cristianizaram o paganismo.

    O Dia dos Namorados foi uma comemoração criada pela igreja, que tinha como objetivo transformar em festa cristã uma antiga tradição pagã entre os romanos, chamada Lupercalia. Esse festival durava 3 dias no meio de fevereiro e celebrava a fertilidade. De Lupercalia para o dia de São Valentim.

    Esse é o motivo de o Dia dos namorados ser comemorado nos Estados Unidos e Europa, em fevereiro. No Brasil, a data foi instituída em 12 de junho de 1948, para melhorar as vendas no mês de junho, que sempre eram muitos fracas, além de associar à celebração de Santo Antônio, santo casamenteiro. Novamente, vemos a idolatria interligada ao comércio, o deus deste século.

    “Por esse tempo, houve grande tumulto em Éfeso por causa do Caminho.
    Pois um ourives, chamado Demétrio, que fazia modelos de prata do templo de Diana e que dava muito lucro aos artífices, convocando-os juntamente com outros do mesmo ofício, disse-lhes: — Senhores, vocês sabem que a nossa prosperidade vem deste ofício.
    E agora vocês estão vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas em quase toda a província da Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, afirmando que os deuses feitos por mãos humanas não são deuses de verdade.
    Não somente há o perigo de que o nosso negócio caia em descrédito, como também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja considerado sem valor, e que até venha a ser destruída a majestade daquela que toda a província da Ásia e o mundo adoram (Atos 19:23-27).

    Chega de fazer negócio com a fé!