Por: Roberto Santos
Nas montanhas de Minas um belo por do sol,
Um fim de tarde cor de ouro, cintilantes como farol.
À noite ele descansa para voltar de manhã,
E nas pedras seculares traz um bom dia com afã.
As calçadas o esperam, pedras lizas igual sabão,
Belezas que não impedem os corpos de irem ao chão.
Os telhados também recebem o calor do astro rei,
De onde vem tanta beleza, confesso que não sei.
Arquitetura colonial portuguesa, Ouro Preto toda bela,
Casarões por todo o lado, também retratada nas telas.
Traz o passado e presente compondo um mesmo tempo,
Razão de ser declarada magnifico monumento
Patrimônio da humanidade, onde o sol sempre brilhou,
Um sol que era de todos, nem o patrão cerceou.
Nas janelas das senzalas arrumou uma fresta e entrou,
Visitou todos lá dentro levando força e vigor.
Rua direita sem a esquerda, rua das flores sem jardim,
Igrejas por todo lado, imagens de querubins.
Museus contando história, da religiosidade e riqueza,
As mãos negras construindo monumentos de excepcional beleza.
O sol de Ouro Preto é um sol especial,
Embala romance, esquenta carnaval,
Ilumina os monumentos de forma magistral,
Suas cores harmonizam o patrimônio mundial.
Ah Sol! Como és belo e genial
O que seria sem você, desde a era imperial.
Ah Ouro Preto! Como és cheia de encanto,
Solo que amo tanto, centenária e jovial.
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