A melhor forma de se combater as invasões é fazer plano habitacional, afirma Ronaldo Bento

    “È necessário responsabilizar os donos desses terrenos (Vale e Mina da Passagem) onde ocorrem as invasões. Disse Ronaldo Bento

    Prefeito Ronaldo Alves Bento em coletiva de imprensa dia 15/07/2022
    foto João B. N. Gonçalves

    Por Hynara Versiani

    Em coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira, 15/07/2022, o prefeito interino de Mariana, Sr. Ronaldo Bento, foi perguntado pelo jornal O ESPETO sobre as situações das invasões ao redor da cidade.

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    Em sua resposta, o chefe do executivo destacou que é necessário responsabilizar os donos desses terrenos (Vale e Mina da Passagem), e afirmou que a melhor maneira de se resolver este problema é concedendo condições para que o cidadão tenha a sua casa própria.

              Segundo o prefeito interino, terrenos de propriedade do poder público municipal, o Secretário de Defesa Social já ordenou que fosse feita reintegração de posse dessas áreas. Porém salienta que a grande maioria das áreas ocupadas de maneira irregular pertencem à Vale ou à Mina da Passagem.

              Considerando que a grande maioria das pessoas que invadem terrenos não têm condições de comprar ou construir a sua casa própria, o Sr. Ronaldo Bento afirma que é dever do poder público ter o comprometimento de dar ao cidadão condições para que ele tenha sua casa. Assim, planos habitacionais devem fazer parte de um planejamento de governo .

              Ronaldo Bento, por outro lado, destaca que esses planos não podem ser feitos da mesma forma que no passado, sendo realizadas “ obras faraônicas” ou seja sem continuidade.

    O prefeito marianense utiliza o exemplo das casas doadas à população que são vendidas, por isso, acredita que os novos planos habitacionais devem ser feitos de uma maneira que o cidadão pague pela residência.

              De acordo o novo chefe do executivo de Mariana, conceder ao cidadão condições para que possa ter sua própria casa, pagando por ela durante 25, 30 anos, será uma maneira de remediar a situação das invasões no entorno da cidade.