Estamos em época de estiagem, seca mesmo. Caminhões pipa são vistos por toda cidade levando alívio a quem sofre sem água!
O caminhão pipa circulando é prova que não estamos sabendo gerenciar o processo de captação e distribuição de água!
Porém o que salta aos olhos é a falta de investimento proporcional ao aumento populacional das cidades. Por exemplo em Mariana no quesito captação de água o quadro é basicamente o mesmo de 20 anos, com avanços limitados.
Um exemplo é o bairro do Rosário.
O SAAE Mariana informou ao jornal O ESPETO em 09 de junho o bairro que Rosário tem um reservatório de 80m³ que é abastecido 24 horas pela captação do Gogô, fornecendo água para o bairro Samitri e parte alta do Rosário. O outro reservatório ao lado serve a escola Dom Luciano. O SAAE afirmou que está em fase final de homologação a construção de um reservatório de 1000m³ para atender toda parte alta do Rosário e adjacências, porém até agora não vimos nada de novo instalado naquela área.
Com um reservatório de 80m cúbicos é uma situação. Com reservatório de mil metros cúbicos é outra!
Ou seja, é sabido que vai faltar água para a população!
O SAAE custa os cofres públicos cerca de um milhão por mês e deveria priorizar ações e recursos para aumentar a capacidade dos reservatórios de água. Foi feita uma licitação pelo SAAE que prevê gastos com caminhões pipa e Munck de até dez milhões de reais, (caso seja necessário usar todo montante).
Boas ações foram feitas, como inauguração de novos reservatórios de água em Camargos, limpeza de captações, obras em diversos pontos de Mariana e perfurações de poços artesianos. Hoje temos como diretor do SAAE o Sr. Ronaldo Camelo, engenheiro civil, servidor efetivo do SAAE que tem grande entendimento sobre o serviço.
Porém a falta d’água continua , e a tendência é piorar com aumento da população local e da população flutuante ( trabalhadores e estudantes), se novas açoes não forem feitas como novas uso de novas captações e ampliação de capacidades de reservatórios.