Centro de convenções de Mariana tem problemas com acessibilidade

    Por: João B. N. Gonçalves e Hynara Versiani

    A Presidente da Associação das Pessoas com Deficiência de Mariana, Adem, Sra. Rosemary dos Santos, alerta para problemas nos banheiros e no elevador, que segundo ela ficam mais danificados do que funcionando:
    “A impossibilidade de se utilizar o elevador faz com que pessoas com deficiência não possam acessar o segundo andar do prédio.” Disse.
    O Centro de Convenções Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, é palco das principais audiências públicas, eventos e coletivas, recebendo muitas pessoas e associações e entidades ligadas ao Poder Público, como associações de bairro.
    Porém no quesito acessibilidade não recebe bem quem aqueles que precisam.
    A presidente da Associação das Pessoas com Deficiência de Mariana (Adem), Rosemary dos Santos, falou sobre os problemas que observa no Centro de Convenções.
    Apesar do prédio do Centro de Convenções de Mariana ser novo, tendo sido construído em 2010, na administração do ex-prefeito Celso Cota, ele possui problemas em relação à acessibilidade que já deveriam ter sido resolvido nas administrações seguintes.
    A presidente da Adem e cadeirante, Rosemary dos Santos, destaca que o espaço tem entrada acessível, próxima ao ponto de ônibus, mas que apresenta problemas em relação aos elevadores, que segundo ela, “ficam mais danificados do que funcionando.”
    De acordo com Rosemary dos Santos, a impossibilidade de se utilizar o elevador faz com que pessoas com deficiência não possam acessar o segundo andar do prédio.
    Por conta disso, ela afirma acreditar que deveria haver manutenções mensais nos elevadores feitas por trabalhadores da própria cidade.
    “Já aconteceu evento em que as pessoas com deficiência não puderam participar porque o elevador estava danificado, e quem faz manutenção é de ‘Belo Horizonte. Acredito que tenha bons profissionais aqui em Mariana para isso.”, disse ela.
    O prédio do Centro de Convenções Alphonsus de Guimaraens é de responsabilidade da Secretaria de Administração do município, que afirma possuir um contrato com a empresa Vertline Elevadores, de Betim, que realiza manutenções mensalmente.
    De acordo com Rosemary dos Santos, o não funcionamento dos elevadores em alguns momentos resulta em constrangimentos para as pessoas com deficiência.
    Ela afirma já ter presenciado situações em que usuários de cadeiras de rodas precisaram ser carregados pelas escadas para poder acessar o segundo andar do prédio.
    Outro problema apontado pela presidente da Adem são os banheiros femininos adaptados.
    “Os banheiros realmente deixam a desejar, tanto o do primeiro andar quanto o do segundo.
    No banheiro do primeiro andar há o agravante de servir de depósito de entulhos e assim fica impossibilitado de usar! Já o banheiro do segundo está sem tranca.”
    A Secretaria de Administração informou ao jornal O ESPETO que irá providenciar a troca da fechadura do banheiro.

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