Dados são do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil e apontam que os maiores gastos foram nas capitais São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG)
Para receber notícias no seu WhatsApp clique aqui
E para receber notícias da nossa página no Facebook
Se inscreva no nosso canal do you tube para receber nossas reportagens, clique aqui
No segundo ano marcado pela pandemia da Covid-19 no país, os municípios da região Sudeste mantiveram seus gastos com saúde em alta. De acordo com dados divulgados no anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, iniciativa da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), as maiores despesas com a pauta foram registradas nas capitais São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG).
São Paulo, que também aparece na ponta da tabela nacional, gastou R$ 15,19 bilhões com saúde em 2021, sendo R$ 11,97 bilhões com recursos próprios. No Rio de Janeiro a cifra foi de R$ 5,21 bilhões, com R$ 2,57 bilhões em recursos próprios. Já na capital mineira, o valor gasto com saúde em 2021 foi R$ 4,79 bilhões, sendo R$ 1,87 bilhão com recursos próprios.
Também se destacam entre os 10 maiores gastos com saúde na região Sudeste a cidade de Campinas (SP), com R$ 1,55 bilhão; São Bernardo do Campo (SP), com R$ 1,46 bilhão; Guarulhos (SP), que gastou R$ 1,18 bilhão; Duque de Caxias (RJ), com gasto de R$ 1,09 bilhão; Barueri (SP), que gastou R$ 1,01 bilhão; Uberlândia (MG), com gasto de R$ 988,1 milhões; e Osasco (SP), com R$ 882,6 milhões.
RANKING – OS 10 MAIORES GASTOS COM SAÚDE DA REGIÃO SUDESTE EM 2021
Brasil: cresce aporte de recursos próprios dos municípios na saúde
Ainda enfrentando as consequências da pandemia, os municípios brasileiros seguiram a tendência de alta nos gastos com saúde em 2021: foram aplicados R$ 213,03 bilhões na área, valor 1,1% maior do que o registrado no ano anterior, em valores corrigidos pelo IPCA. A diferença, entretanto, é que no ano passado as administrações municipais não contaram com o auxílio financeiro da União na mesma proporção registrada em 2020, resultando em crescimento no aporte dos recursos próprios.
Através do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, em 2020, a União destinou R$ 23 bilhões aos municípios para enfrentamento à pandemia, sendo R$ 3 bilhões repassados exclusivamente para serem utilizados em ações de saúde e assistência social. Houve também um montante de R$ 11,3 bilhões, repassados posteriormente através da Portaria 1.666, de 1º de julho de 2020.
Ainda em 2020, segundo informações do Fundo Nacional de Saúde, os municípios receberam, via Fundo a Fundo, R$ 23,16 bilhões, a preços correntes, encaminhados para a mitigação da crise sanitária, além das verbas de aplicação livre. Naquele ano, foi possível observar, com base em dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), que o acréscimo na despesa com saúde dos entes locais realizada com recursos próprios alcançou R$ 5,13 bilhões.
No segundo ano da pandemia, em 2021, a União enviou R$ 10,13 bilhões aos municípios para o combate ao coronavírus, via Fundo a Fundo, enquanto as alocações com recursos próprios dos entes locais foram incrementadas em R$ 19,77 bilhões, também a preços correntes.
RANKING – OS 10 MAIORES GASTOS COM SAÚDE DO PAÍS EM 2021