33ª Feira Nacional de Artesanato promete mais um ano de sucesso no Expominas e expande para o mundo virtual

    Evento vai reunir cerca de 3 mil artesãos e artistas de todo o Brasil e de representantes de outros países no período de 06 a 11 de dezembro e deve movimentar cerca de R$ 60 milhões. 
    Belo Horizonte vai sediar mais uma vez, a tradicional Feira Nacional de Artesanato (FNA), nos dias 06 a 11 de dezembro (terça-feira a domingo), no Expominas, na avenida Amazonas, 6.200, Gameleira, zona oeste da capital, nos seguintes horários: de terça a sexta-feira, das 14 às 21 horas; sábado, das 10 às 21 horas e domingo, das 10h às 20 horas.


    Nesta 33ª edição, os visitantes encontrarão aproximadamente 900 estandes com apresentação de produtos de todo o país e de representantes de outros da América Latina, África e da Europa e de mais de 30 etnias indígenas. Terão oportunidade também de participar de oficinas artesanais gratuitas, apresentações culturais com manifestações artísticas do folclore e do
    cancioneiro nacional, cortejos e shows musicais. Contarão ainda com três praças de alimentação, com lanchonetes e restaurantes, além do Butiquim, na área externa do Expominas.

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    A estrutura do evento contempla também lounge para descanso, guarda-volumes, Espaço Criança com monitores, fraldário, telão em LED de 30 metros quadrados e seis TV´s de 75  polegadas espalhadas pelo pavilhão que transmitirão, ao vivo, a programação esportiva diária.
    A feira é destinada ao público em geral e a lojistas, e os ingressos deverão ser retirados com antecedência pelo Sympla, ao preço de R$ 17,50, sendo que maiores de 60 anos, menores de 12 anos e PCD (pessoas com deficiência) não pagam, mesmo assim devem retirar a entrada na plataforma virtual. Na portaria, os ingressos serão vendidos a R$ 20,00 e o estacionamento,
    que é terceirizado, cobrará a diária de R$ 60,00.
    Neste ano, a expectativa é de que o evento retorne aos resultados de antes da pandemia, quando em 2019, chegou a 130 mil visitantes e a movimentar cerca de R$ 60 milhões ao longo dos seis dias. Esta previsão é da organizadora, Tânia Machado, do Instituto Centro CAPE, que conta que a Feira vai gerar aproximadamente dois mil empregos diretos – sem a inclusão dos cerca de três mil artesãos e artistas -, e mais ou menos 20 mil indiretos. 
    Organizada pelo Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro CAPE), a FNA integra o Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e é considerada atualmente a maior feira da América Latina. Em 2022, a Feira Nacional de Artesanato conta com o patrocínio da Belotur/PBH, Cemig, Sistema OCEMG,
    Sebrae Nacional, Lei Estadual de Incentivo à Cultura/Governo de Minas, além do apoio do SESI Nacional e da Neooh como mídia partner.

    200 Anos da Revolução Industrial na Feira Nacional de Artesanato – Este é o tema da 33ª edição da feira, que será contado na exposição “A ARTE DO OFÍCIO”, com apoio do SENAI Nacional/CNI, além do Sebrae. A exposição será exibida na entrada principal do Expominas – uma área de 2.400 metros quadrados – e mostrará a história da produção artesanal desde os anos 6.000 AC até os dias atuais em espaços interativos e participativos, onde o visitante terá a oportunidade de viver a jornada dos nossos antepassados até os dias de hoje. “Vamos contar a história do homem através de suas ferramentas, começando lá na Idade da Pedra Lascada e terminando em 2022, e demonstrando como o fazer artesanal ainda é importante, por exemplo, para a preparação dos protótipos de carros, motores, móveis e até foguetes. Também daremos enfoque para o ano de 1844, quando 28 tecelões criaram a primeira cooperativa nos moldes das que conhecemos hoje. A exposição vai demonstrar,
    ainda, como até os dias atuais, alguns ofícios como cestaria, cerâmica, tecelagem, funilaria, marcenaria, couro – somente para citar alguns -, ainda são usuais aos artesãos”, revela Tânia Machado.
    Feira Nacional de Artesanato Virtual – Feira 365 dias – Uma novidade é que o evento acontecerá também no modo virtual. Uma plataforma realizará a gravação 360 graus de todos os estandes e os internautas de qualquer parte do Brasil e do mundo poderão “passear” por eles (a exemplo de visitas virtuais a museus), contatar os expositores e fazer as suas compras. Ela ficará no ar até novembro de 2023, transformando a Feira Nacional de Artesanato em um evento 365 dias. 
    Mais atrações – Nesta edição, a FNA reunirá e divulgará projetos de parceiros em espaços exclusivamente para tal. O Espaço Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE), por exemplo, contará com a participação especial de mais de 150 municípios mineiros, sendo que 20 serão homenageados por meio de seus Núcleos Artesanais no foyer do Expominas, apoiados pela Cemig. Com enfoque na gastronomia, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) também terá o espaço “A Liberdade Mora em Minas”. 
    Haverá ainda um local onde 70 artesãos da terceira idade, apoiados pelo Instituto de Pesquisas e Projetos Empreendedores (IPPE), vão expor seus produtos. Já o Espaço CRAB-SEBRAE reunirá 27 estandes com artesãos e artistas selecionados em todos os estados brasileiros, enquanto o Espaço SEBRAE Minas apresentará trabalhos de 40 artesãos e artistas mineiros escolhidos pela instituição. A feira terá também o Espaço Top 100 SEBRAE/CRAB, onde acontecerá a divulgação dos 100 artesãos que foram premiados em 2022. 
    A Feira contará ainda com o Espaço Deixe o Seu Recado, onde os visitantes poderão se manifestar livremente sobre temas diversos. 
    Outros locais serão destinados para oficinas. Na Área de Oficinas Vivas, os artesãos vão criar suas peças ao vivo enquanto batem papo com os presentes. Esta iniciativa é apoiada pelo Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), que tem como principal atividade, difundir e divulgar o que de melhor acontece ou já aconteceu na arte artesanal. No Espaço Oficinas Participativas, os interessados poderão participar de oficinas gratuitas e executar os seus trabalhos.
    EVENTO RESPONSÁVEL E INCLUSIVO – De acordo com Tânia Machado, a FNA é estruturada para ser um evento responsável e inclusivo. “Nos tempos atuais, não tem como não atendermos às necessidades de todas as pessoas e do meio ambiente. É com muita consciência e orgulho que fazemos isso”, enfatiza, ao enumerar as iniciativas. 
    “Incentivamos a visita tátil para o deficiente visual, tradução em libras para o deficiente auditivo nas oficinas, acesso adequado para os deficientes físicos e acolhimento para crianças  autistas, além de espaço indígena com mais de 30 etnias de diversas regiões brasileiras”, informa. Segundo ela, também foram cedidos espaços para APAEs e programas da Terceira Idade que carecem de maior visibilidade, bem como profissionais da terceira idade e deficientes auditivos foram contratados para trabalhar no evento.
     A organizadora conta ainda que haverá programa de sensibilização para a coleta seletiva do lixo durante toda a feira e que, ao término da mesma, banners e materiais aproveitáveis serão doados para os artesãos e artistas.

    BREVE HISTÓRICO DA FEIRA NACIONAL DE ARTESANATO – A feira, que em 1989, começou com apenas 60 estandes e 200 expositores, hoje é a maior da América Latina. Em 2019, cinco mil expositores de todos os estados do Brasil e outros 12 países da América Latina, África e Europa ocuparam 1 mil estandes do maior centro de convenções de Minas Gerais: o Expominas. Cerca de 130 mil visitantes, movimentaram R$ 65 milhões.
    Em 2020, para adaptar-se aos protocolos sanitários, em função da pandemia da Covid, diminuiu o número de estandes para 497, teve 2 mil expositores, com quase 30 mil visitantes que adquiriram aproximadamente R$ 10 milhões em vendas. Em 2021, manteve o formato de 2020, ainda por causa da Covid, mas registrou um aumento de expositores e visitantes para 2.500 e 80 mil, respectivamente.
    Organizada pelo Instituto Centro CAPE, a Feira Nacional de Artesanato faz parte do Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.  
    SOBRE O ORGANIZADOR – O Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro CAPE) é uma organização sem fins lucrativos, que visa dar suporte ao micro e pequeno empreendedor. Fundado em 1991 como um departamento da Central Mãos de Minas, tornou- se uma instituição independente em 1994. Os projetos desenvolvidos pelo Centro CAPE
    abrangem as áreas de educação empreendedora, de treinamento e capacitação de empreendedores e profissionais das mais diversas áreas, por meio da metodologia Competência Econômica baseada na Formação de Empreendedores (CEFE), da qual é o difusor no Brasil. Mantém um espaço específico para o apoio e fomento à economia criativa, onde realiza workshops exposições, oficinas, feiras, apresentações musicais e outros eventos, além de oferecer escritório compartilhado com infraestrutura completa, direcionado a estudantes, profissionais liberais e aos empreendedores iniciantes, entre outros públicos.