Ministério do Turismo liberou em 2012 R$ 1,075 milhão de reais para construção do aeroporto que não virou realidade! A Prefeitura de Ouro Preto também em 2012, realizou desapropriações necessárias para construção do aeroporto que ocuparia uma área de 930 mil metros quadrados, além da elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente (Eia-Rima) que foi devidamente aprovado. Em 2012 a previsão era que a obra custasse R$ 28 milhões , mas nada de aeroporto, o projeto foi esquecido !
Leia abaixo matéria do repórter João Gonçalves sobre o tema.
Por João Gonçalves
Segundo dados da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Ouro Preto recebe em média 500 mil turistas todo ano e a possibilidade de fazê-los chegar até a histórica cidade de avião já foi discutida pelo poder público local.
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No momento não há projeto vigente para a construção de um aeroporto nas áreas do município, mas para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, um terminal aéreo seria benéfico para a população.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Felipe Guerra, um aeroporto permitiria um aumento do fluxo turístico, que já é grande.
Para ele, um terminal aéreo traria mais renda para o município, além de movimentar a economia local e gerar empregos.
Quem vem a Ouro Preto, precisa chegar de carro ou de ônibus, o aeroporto agilizaria o transporte de turistas de outros países e Estados, sem precisar desembarcar no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, distante 150 Km de Ouro Preto.
A Prefeitura de Ouro Preto esteve próximo de ganhar uma pista de pouso em dois momentos: em 2012, após o Plano de Aviação Regional ser anunciado pelo governo federal; e em 2015 quando houve um estudo preliminar para avaliar a possibilidade da construção de um terminal aéreo em Ouro Preto.
O Programa de Aviação Regional foi criado com o objetivo de deixar 96% da população a pelo menos 100 quilômetros de um terminal.
No planejamento inicial, a construção de um aeroporto auxiliaria na vinda de turistas para Ouro Preto durante a Copa do Mundo do Brasil, realizada em 2014.
No primeiro planejamento, o aeroporto seria implantado no distrito de Glaura, próximo à rodovia que leva a Cachoeira do Campo. Apesar da pista de pouso não ter saído do papel, a Prefeitura de Ouro Preto, ainda em 2012, realizou uma parte das desapropriações necessárias, além da elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente (Eia-Rima).
Ouro Preto é um dos principais destinos turísticos brasileiros e um aeroporto potencializaria a cadeia turística de forma relevante e beneficiaria todas cidades do entorno.
Entrevista em 2011 :
“Já fizemos a nossa parte. Desapropriamos o terreno em lugar estratégico e aguardamos as providências do governo do estado e federal. Os estudos de viabilidade apontaram Ouro Preto como cidade importante para abrigar aeroporto”, afirma o prefeito Ângelo Oswaldo. Ele lembra que, só com turismo, a cidade recebe cerca de 600 mil visitantes ao ano. O município conta ainda com cerca de 10 mil alunos de 25 cursos de graduação, que ajudam a elevar o potencial para receber o aeroporto.” Disse o prefeito de Ouro Preto, Sr. Angelo Oswaldo em 2011 em declaração para a imprensa.
Na ocasião Sr. Antônio Carlos Oliveira, ex-secretário de governo da Prefeitura de Ouro Preto gestão Angelo Oswaldo de 2011 disse que: “Pretendemos ter voos domésticos, de combate a incêndio, helicópteros e aeronaves executivas. Temos grandes empresas aqui na região, como Vale e Samarco, que demandam serviços de aeroporto”.
De 853 municípios mineiros apenas 67 possuem aeródromos públicos e 44 aeroportos, sendo 13 mais representativos em volume de passageiros e de negócios. A maioria dos terminais regionais do Estado se mantém essencialmente com o transporte de passageiros.
A fragilidade das finanças da União, Estado e municípios abre um horizonte para as parcerias público-privadas (PPPs) e concessões de aeroportos à iniciativa privada. “A concessão prevê uma contrapartida muito vantajosa, porque além de uma gestão de qualidade, findado o período de concessão, o investimento feito volta para o poder público”, indica o CEO da Infraway Engenharia, Thiago Nykiel.