“Gostaria que a prefeitura de Mariana possa equipar o nosso hospital com o que for de melhor e necessário. Diria que é principal necessidade hoje é uma CTI. Esperar o novo hospital ( UPA do São Pedro) ficar pronto, não se justifica, é preciso dar mais apoio ao Hospital ”. Disse. ”, Disse o ex- paciente do Hospital Monsenhor Horta ao Jornal O Espeto.
O Diretor Administrativo Tiago Alvarenga do Hospital Monsenhor Horta recebeu equipe do jornal O Espeto e afirmou que todos os seus equipamentos estão em perfeitas condições de uso e sempre estão com a manutenção em dia. “E salientamos também que este Hospital não possui CTI, mas sim uma Unidade de Cuidados Intensivos – UCI.” afirma em nota a comunicação do Hospital Mons. Horta. Leia matéria dos repórteres Hynara Versiani e João N. Gonçalves.
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Por Hynara Versiani e João B. N. Gonçalves
Um morador da região precisou ser atendido no Hospital Monsenhor Horta dia 11 de novembro de 2022 e permaneceu na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) durante 15 horas.
Ele teve um problema de coração, infarto, e foi considerado caso grave, mas já está fora de perigo, apesar de sua situação ainda requerer cuidados.
Posteriormente, ele entrou em contato com o Jornal O Espeto e elogiou o atendimento que recebeu no hospital, e disse também que a equipe faz o melhor com o que está à sua disposição.
“As enfermeiras deram muita atenção pra mim como paciente e os dois doutores que me atenderam também.” Disse.
Muito observador, ele preferiu não se identificar, mas relatou ao Jornal O Espeto o que viu e sentiu in loco as “profundas necessidades” do hospital.
Segundo ele, os profissionais da área podem certamente sugerir melhorias no Hospital: “algumas simples, mas todas são necessárias.”
Ele menciona que gostaria que o Hospital Monsenhor Horta recebesse melhorias, e que a prefeitura de Mariana e empresas locais poderiam contribuir neste momento.
“Esperar o novo hospital ( UPA do São Pedro) ficar pronto, não se justifica, é preciso dar mais apoio ao Hospital ”. Disse.
De acordo com o paciente, durante sua estadia, ele notou que alguns dos equipamentos do Hospital Monsenhor Horta pareciam antiquados, e outros estavam até mesmo em falta:
“Os leitos dessa sala ( UCI ) são muito antigos, e obsoletos. Foram instalados em mim acessos no braço, e fixados com esparadrapo comum”, relata, explicando que esparadrapos porosos seriam mais indicados. O paciente conta que enquanto estava na UCI junto a outra pessoa, o ar condicionado do local apresentava vazamento de água, e o reparo do equipamento, que precisou ser desligado, ocorreu somente ao final do dia. “Essa sala carece de melhorias urgentes.” Disse ele.
Entre outras observações, o paciente cita operadores sem máscaras e sondas sem alongador, mencionando que em Belo Horizonte, as de silicone são o padrão. “Gostaria que a prefeitura de Mariana possa equipar o nosso hospital com o que for de melhor e necessário. Eu diria que a falta de CTI é a principal necessidade hoje”, desabafa.
No dia 5 de dezembro, a repórter Hynara Versiani, representando o Jornal O Espeto, foi até o hospital para conversar pessoalmente com a administração, sendo recebida pelo diretor administrativo Sr. Tiago Alvarenga.
O Hospital Monsenhor Horta afirmou que todos os seus equipamentos estão em perfeitas condições de uso e sempre estão com a manutenção em dia. “Nossos aparelhos de ar-condicionado passam por manutenção mensal preventiva, além da corretiva em casos de urgência nos equipamentos.”
O Hospital Monsenhor Horta que afirma não tem conhecimento sobre a declaração do paciente sobre as sondas sem alongador, e também afirma que os materiais utilizados são de ótima qualidade, com retorno imediato por parte dos fornecedores em caso de necessidade.
“Salientamos ainda que o Hospital utiliza esparadrapo hipoalergênico, bem como fita microporosa (micropore), específicos para peles frágeis. E salientamos também que este Hospital não possui CTI, mas sim uma Unidade de Cuidados Intensivos – UCI.” afirma em nota a comunicação do Hospital Mons. Horta.