Obras expostas foram produzidas pelo marianense Wander Aparecido, morador do bairro Rosário
Por: João B. N. Gonçalves
Desde o último domingo, 8 de janeiro, a Associação Marianense dos Artistas Plásticos (Amap) expõe em seu acervo obras produzidas com raízes de plantas mortas e materiais recicláveis, buscando passar mensagens sobre a importância da preservação. A produção artística exposta foi toda produzida pelo artista plástico Wander Aparecido, marianense e morador do bairro Rosário.
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O artista diz que a arte lhe inspira a fazer coisas novas no dia-a-dia. “Não quero fazer nada mais do que já fiz para trás, eu quero seguir fazendo o meu trabalho, eu não faço por dinheiro, eu gosto de imaginar, sem copiar, fazer aquilo que você nunca viu”.
A Amap tradicionalmente participa da formação de artistas locais, e Wander destaca a importância da Amap para a realização de sua exposição. “Para mim é uma satisfação enorme estar com a Amap, sendo uma forma de conhecerem meu trabalho e de me fazer aprender cada vez mais. Hoje, conhecem o meu trabalho e trabalhamos juntos”.
Wander conta que busca utilizar materiais recicláveis e aqueles que são “dados” pela natureza em suas obras. Muitas de suas produções são feitas de madeira, porém, ele afirma que não extrai nada da natureza, não “mata nenhuma árvore”, mas utiliza raízes secas e mortas.
Para ele, trabalhar com peças vindas da natureza e reaproveitar objetos é uma forma de ajudar a salvar o planeta. “Acredito muito na natureza, o mundo é sujo, mas se houver conscientização seria agradável para todos, principalmente para as crianças que estão vindo.”
Quem quiser acompanhar essa e outras exposições de artistas marianenses, pode ir ao Atelier e Casa dos Artistas Mestre Ataíde, que também é sede da Amap, localizada na Rua Direita, nº 99, Centro. O local também é palco para a formação de novos artistas, com aulas de pintura com o professor Geraldino Silva.