O professor Sérgio Recepute, diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsemi), entidade que representa os funcionários da Prefeitura de Itabirito, ocupou a Tribuna da Câmara de Vereadores durante reunião extraordinária de quarta-feira (10/5). Ele falou a respeito da Reforma Administrativa proposta pelo Poder Executivo.
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“Hoje (10/5) faz, mais ou menos, um ano que a gente teve acesso à reforma. Em maio do ano passado, a Prefeitura fez uma reunião com o Sindsemi e apresentou, em um PowerPoint, a reforma. (Na oportunidade), a gente não teve muita condição de discutir. A gente pediu a reforma, mas só quando chegou à Câmara que a gente teve acesso ao documento que é tão importante para o servidor público”, afirmou o diretor.
De forma metafórica, o professor falou das “novidades” da reforma: “(Alguém oferece:) Tenho pra você uma casa nova! Mas você vê que sua casa antiga é melhor. Mas (quem oferece diz) sua casa nova é nova e você não tem possibilidade de reclamar!”.
DATA-BASE
“Hoje também faz 33 dias que o sindicato entregou um ofício pedindo uma reunião com a Prefeitura para discutir a data-base. Até hoje, não houve resposta. Pela Legislação, ela (a Prefeitura) teria 30 dias para responder”, disse o sindicalista exemplificando a falta de diálogo entre Prefeitura e servidores. “Eles tratam o sindicato como uma entidade que não tem legitimidade”, acredita.
De acordo com Sérgio, a Prefeitura pensa que não há necessidade de discutir a data-base porque o reforma traria reajustes para algumas categorias.
O professor disse ainda que a reforma, como proposta pela Prefeitura, cria uma realidade de “diminuição de direitos e prejuízos para os servidores”. “Uma proposta que trará uma diferença absurda entre um grupo de servidores, que quer a reforma, para ganhar R$ 1.500 a mais da noite para o dia; e outro grupo de servidores que vai ganhar R$ 100 (…). Ao final da reforma, uns vão estar ganhando R$ 1.600, e outros R$ 4.000, R$ 5.000″, afirmou.
O professor garantiu que a reforma fere o princípio da isonomia. “Não que todos tenham de ganhar igual, mas a discrepância de salário vai ser tornar ainda mais absurda com essa reforma”, acredita.
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Imagem – Diretor do Sindsemi na Tribuna – Foto: Ascom