Educação Inclusiva

    Por Isabela Jorge

    O segmento de Educação Inclusiva atua ativamente na Rede Municipal de Educação, com o intuito de incluir os alunos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e altas habilidades. Através do Atendimento Educacional Especializado (AE), é possível desenvolver habilidades dos alunos ou elaborar estratégias para a inclusão no processo de ensino e aprendizado. Hoje, o Município de Mariana atende ao todo 180 alunos dentro dessa modalidade. Compreenda os segmentos do Atendimento Educacional Especializado:

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    SALA DE RECURSOS

    A Sala de Recursos é um espaço em que os alunos com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) ou altas habilidades desenvolvem habilidades complementares ou suplementares ao que habitualmente é realizado no horário regular das aulas. De acordo com Rosemary Contarini Viega, professora da Educação Inclusiva, na Sala de Recursos são realizadas atividades de reforço escolar ou o conteúdo, mas as funções executivas. “A gente trabalha com eles a memória, a atenção, concentração. Com os pequenos, fazemos a estimulação precoce ou então trabalhamos a área sensorial, com os alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que possuem mais sensibilidade”, relata.

    No município existem sete salas de recursos e onze professores para atendimento, que possuem duração de 50 minutos a 2 horas semanais, dependendo da disponibilidade e quantidade de alunos. Os atendimentos acontecem no contraturno das aulas, ou seja, o aluno que estuda no período da manhã frequenta a sala de recursos no período da tarde e vice-versa.

    Além disso, os professores da Sala de Recursos elaboram um trabalho em conjunto com os professores do ensino regular e com os pedagogos do contraturno. De acordo com a professora, esse contato deve ser frequente. “Temos que orientar os professores das turmas comuns, pois identificamos as formas que essa criança aprende ou como o cérebro dela processa as informações. Assim, montamos toda uma estrutura de trabalho para a Sala de Recursos, mas também orientamos os demais professores para que possam trabalhar e desenvolver da melhor forma possível o trabalho em sala de aula e para atender a necessidade educacional desse aluno.

    No ambiente, os alunos desenvolvem jogos para exercitar memória, coordenação motora, raciocínio lógico. Além disso, é trabalhada a comunicação alternativa, que é um sistema de comunicação que utiliza a baixa tecnologia, como a representação através cores, ícones e pictogramas para montar uma simbologia para o que se deseja comunicar, geralmente utilizada por pessoas com paralisia cerebral e autistas não verbais.

    MODALIDADE APOIO

    Dentro da modalidade apoio, o Município de Mariana adotou o cargo de monitor de educação especial, que atende individualmente um aluno por turno escolar. Existem 126 profissionais que ocupam essa função. Ou seja, o professor da turma comum elabora as atividades em sala de aula e no mesmo ambiente o monitor irá acompanhar o aluno durante a execução.

    O monitor possui algumas funções, como: acompanhamento individual, aplicação de rotinas, organização das atividades e dos materiais para que o aluno participe da melhor forma possível e gerir momentos de crises.

    ALTAS HABILIDADES

    No caso de estudantes com altas habilidades, comumente conhecidos como superdotados, o processo é suplementar. Sendo assim, é necessário aumentar o grau de dificuldade compreendendo o processamento cerebral da criança ou adolescente.

    Pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção, Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou altas habilidades, geralmente, possuem um hiperfoco em algum assunto. Especialistas explicam que para alguns o hiperfoco pode ser sobre dinossauro, letras, números ou assuntos variados e a tendência é que esses alunos saibam tudo sobre o que possuem mais interesse e deixem outros assuntos de lado.

    Foto: Isabela Jorge

    Prefeitura de Mariana