“Tarifa Zero, segregação e desigualdade social: um estudo de caso sobre a experiência de Mariana (MG)”, este é o título do artigo cientifico de Cristiane Costa Gonçalves da UFMG e Daniel Santini da USP.
O artigo relaciona os usuário do transporte público de Mariana com os dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para medir o impacto da gratuidade das passagens na mobilidade da população mais pobre.
O artigo ainda trás as linhas mais utilizas e a relação com as pessoas inscritas no CadÚníco.
Quando instituído o Programa Tarifa Zero, em fevereiro de 2022, pelo ex-prefeito Vereador Juliano o custo de operação era R$ 862.494,49 mensais.
O Ex-prefeito Vereador Sr. Juliano Vasconcelos em suas redes sociais disse que:
O Tarifa Zero foi implantado em minha gestão e a sua continuidade foi aprovada. Esse é o maior programa social e de distribuição de renda do nosso município. O impacto na vida de quem depende do transporte público é gigantesca. Um leque de oportunidades foi aberto para milhares de famílias e nunca vou deixar de defender a sua permanência.” Disse.
De acordo com o artigo com o aumento da demanda e cláusulas contratuais de reequilíbrio econômico-financeiro, o custo aumentou gradualmente, durante o ano. Em dezembro de 2022, alcançou o patamar de R$ 1.296.964,37.
Leia trechos do artigo :
Resumo do artigo :
“O presente artigo parte da premissa de que a cobrança direta da tarifa no sistema de transporte público coletivo é um elemento segregador, que compromete o direito à mobilidade de populações mais vulneráveis. Trata-se da realização de um estudo de caso específico, do Programa Tarifa Zero, em Mariana (MG), com o objetivo de verificar em que medida políticas públicas de Tarifa Zero contribuem para promover a inclusão social, garantir igualdade de oportunidades e ampliar o acesso ao sistema de Transporte Público Coletivo, em especial para a população mais vulnerável. A pesquisa demonstra que o aumento do fluxo de passageiros após a implementação em fevereiro de 2022 aconteceu principalmente nas regiões mais vulneráveis, identificadas com base no número de pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).”
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