R$ 1 bilhão já foi gasto em fornecedores de Mariana, Ouro Preto, Catas Altas e Santa Bárbara através do programa Força Local da Samarco

1.400 empresas da região estão envolvidas no programa Força Local da Samarco que visa estimular o desenvolvimento das cidades onde atua.

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Por João B. N. Gonçalves

O Programa Força Local, lançado pela Samarco em outubro de 2020, tem alcançado resultados expressivos em prol do desenvolvimento socioeconômico das regiões onde a empresa atua.

Em dados divulgados para imprensa na última quarta-feira, 23 de agosto de 2023, a mineradora informou já ter desembolsado mais de R$1 bilhão com 157 fornecedores locais.

Nos resultados apresentados, as cidades de Catas Altas, Mariana, Ouro Preto e Santa Bárbara tiveram mais de 1400 fornecedores foram contemplados, mais de 300 cursos de capacitação profissional foram ministrados e 97 empresas foram certificadas no pilar de desenvolvimento e qualificação. Mais de 11.500 pessoas foram impactadas por essas ações, contribuindo para um ambiente socioeconômico mais robusto e inclusivo nas regiões.

O programa estabelece diretrizes que privilegiam a contratação de mão de obra, aquisição de bens, serviços, materiais e equipamentos nas regiões de atuação da Samarco e suas terceirizadas. “Nós nos desafiamos a comprar mais aqui, evitando trazer produtos e serviços de outras regiões, como Belo Horizonte, São Paulo e Paraná”, afirma o gerente-geral de Sustentabilidade da empresa, Felipe Starling.

O presidente da Samarco Rodrigo Vilela ressalta que o programa tem trazido resultados concretos para a região. “A nossa vontade competitiva é a nossa força local. Hoje, temos aproximadamente 1,5 mil pessoas na Samarco, das quais mais de 90% são locais”, diz. Ele sublinhou que a empresa investe em contratação local, não apenas para posições operacionais, mas também para áreas de gestão e administração, criando uma vantagem competitiva sustentável.

Vilela diz que a priorização da mão de obra local não apenas fortalece a economia das cidades, mas trabalha a minimizar a concentração de mão de obra flutuante, uma realidade que, segundo Rodrigo Vilela, é um “inconveniente para todos, até mesmo para nós (Samarco)”. Em Mariana, a população flutuante da cidade já chegou aos 35 mil habitantes, de acordo com um estudo da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em abril.

Esse resultado Programa Força Local da Samarco é de se comemorar, pois gera renda e investimentos na região onde o minério de ferro é retirado, contribuindo para a tão falada diversificação econômica.