O Reurb e o Reencontro da Cidade nas Entrelinhas Urbanas

    Por: Erenildo Euzebio

    Chegou o tão sonhado Reurb – Regularização Fundiária Urbana – em Mariana, o tanto que sonhamos, pedimos e, principalmente, lutamos. Longe de ser mera formalidade burocrática, é condição básica para ter a cidade que desejamos e merecemos. É acesso a moradia digna, é água na torneira, é saúde, transporte de qualidade, presente e futuro das nossas crianças.

    Nas esquinas esquecidas, onde as histórias da cidade se misturam com os becos e vielas, desenha-se um capítulo revelador de transformação. Esse processo, longe de ser apenas um trâmite legal, emerge como uma narrativa que transcende as formalidades burocráticas e se torna um fio condutor para uma cidade mais justa e inclusiva.

    Nessa crônica urbana, cada assinatura torna-se um ato de reconhecimento, um gesto de validação das identidades que por muito tempo estiveram à margem do cenário urbano. O compromisso com a justiça social se entrelaça com a legalização de áreas informais, como se cada carimbo fosse um passo na direção de uma cidade que redescobre sua própria essência nas entrelinhas de seus contornos urbanos.

    Assim, a iniciativa não é apenas um meio de regularizar propriedades, mas uma estratégia para redesenhar a prioridade urbana. Ao estilo de Ciro Gomes, essa transformação vai além das formalidades cartoriais, impulsionando o desenvolvimento inclusivo e equitativo. Cada ato administrativo é, na verdade, uma redefinição nas prioridades, estimulando uma distribuição mais justa de recursos e um olhar mais atento às necessidades fundamentais da comunidade.

    Nesse enredo, as vielas e becos ganham uma nova significância. Não são apenas lugares esquecidos, mas cenários de uma história humana que se desenha nos corredores da cidade. Cada linha traçada nesse processo é como uma página de uma crônica urbana, onde cada tijolo carrega não apenas a carga da estrutura, mas também o peso das histórias humanas que compõem o tecido da cidade, e nossa história está apenas começando.

    Autor: Erenildo Euzebio, 36 anos, Coordenador do Movimento por moradia Nossa Casa, ativista pelo direito à cidade.

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