O evento “Mariana tem Cultura, Relíquias e Tradições” foi promovido pelo grupo “Capoeirart” e homenageou o inconfidente marianense Cláudio Manoel da Costa. Mestre Cobra Mansa veio da Bahia para participar do evento, ele é doutor em Difusão do Conhecimento pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). O organizador do evento, o capoeirista Aluísio Augusto (Mestre Amendoim) destaca como fato positivo a união dos mestres, professores e alunos de capoeira.
Por: João B. N. Gonçalves
Na noite da última sexta-feira, 19 de abril de 2024, na Praça Gomes Freire (Jardim) aconteceu a abertura do “Mariana tem Cultura, Relíquias e Tradições”, evento promovido pela “Capoeirart”, que homenageou o inconfidente marianense Cláudio Manoel da Costa.
O evento contou com a participação dos grupos de capoeira de Mariana e de mestres de outras cidades e estados brasileiros, reunindo mais de 90 praticantes.
O organizador do evento, o capoeirista Aluísio Augusto (Mestre Amendoim) destaca a união dos mestres, professores e alunos de capoeira para a realização do “Mariana tem Cultura, Relíquias e Tradições”. “Eu não faço capoeira sozinho, a capoeira é um conjunto de pessoas, onde somos todos iguais. Realizamos esse evento juntos”, ressalta o Mestre Amendoim.
O Mestre Amendoim compartilha que o evento teve origem a partir de uma música de sua autoria, também intitulada “Mariana tem cultura, relíquias e tradições”, em que ressalta a cidade como a primeira capital de Minas Gerais, mas também como berço da cultura.
“Vejo Mariana como a capital da cultura, um evento que tem os melhores mestres de capoeira de Mariana. É um evento que começou pequeno como um sonho e hoje está se tornando realidade”, afirma.
Vindo da Bahia para participar do evento, o fundador da Fundação Internacional de Capoeira de Angola (FICA), Cinézio Peçanha (Mestre Cobra Mansa), destaca o intercâmbio cultural promovido pela capoeira.
“Acredito que Mariana está conseguindo agregar grupos diferentes, com ideologias e pensamentos diferentes, numa mesma unidade que se chama capoeira. E isso para mim é importante. A minha vinda aqui, ela visa contribuir com o conhecimento da capoeira”, destaca.
O Mestre Cobra Mansa é doutor em Difusão do Conhecimento pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), e explica que veio trazer para o evento um pouco da história por trás da capoeira: “Vim trazer da questão histórica. É importantíssimo o capoeirista não só ter o conhecimento do movimento, mas tem o conhecimento da história, da filosofia, da ritualização”.
O “Mariana tem Cultura, Relíquias e Tradições” continua ao longo do final de semana, com aulas de capoeira no Centro de Convenções, cortejo pelo Centro Histórico e Roda de Capoeira no Cine Teatro Municipal
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