As ruas parecem extensão dos canteiros de obra de empreiteiras, e ainda atrapalhando o trânsito local. Tráfico pesado de empreiteiras causam danos nas ruas de Mariana. Vemos cotidianamente que caminhões de grande porte e também ônibus circulando dentro de Mariana e estragando passeios, pavimentação e até rede hidráulica. Um caminhão ou outro, um ônibus grande etc, ainda vai, mas pra todo lado tem, ai começa a avacalhar.
Moradores já colocam trilhos nos passeios para evitar que ônibus e caminhões danifiquem a ponta de telhados, como é comum acontecer. Calhas são arrancadas em algumas casas, como eu já vi.
Há casos que cabos de internet que são mais baixos foram arrancados pela caçamba de caminhões.
Há lei que proíbe nos bairros de Mariana veículos de grande porte, porém o que vemos é ônibus e grandes caminhões rodando como se estivessem no pátio das mineradoras e empreiteiras.
Como cidade mineradora Mariana tem 97% de sua renda gerada, direta ou indiretamente dos impostos da mineração, há desenvolvimento, geração de empregos e riqueza, o problema é quem sofre com esse processo, a riqueza dos impostos é aplicada em prol do povo que sofre as consequências da mineração? A cidade consegue organizar-se para evitar conflitos ?
A rodoviária de Mariana era um pátio de caminhões, retroescavadeiras, tratores, caminhões, e no Governo do ex-Prefeito Interino Ronaldo Bento foi proibido, hoje felizmente a rodoviária parece com uma rodoviária.
Na época publicamos aqui uma matéria dando parabéns para ele pois o jornal O Espeto procura ser justo, critica quando precisa e também devemos elogiar quando merece.
Agora são os bairros e ruas que estão sendo invadidas pelos caminhões e ônibus ! Há que existir um limite, uma organização para a cidade não ficar a Deus dará. Somos uma cidade mineradora sim, a mineração está no nome de nosso Estado que foi fundado aqui, mas a mineração deve ser organizada.
Para receber notícias do jornal O Espeto via whatsapp clique aqui
SAL : Serviço de atendimento ao leitor – para enviar mensagem, informar erro, elogiar, solicitar cobertura jornalística ou indicar pauta, entre em contato com o Serviço de atendimento ao leitor, via whatsapp, clique aqui
