Projeto Sextas Abertas da FAOP celebra arte e cultura em Ouro Preto


    Evento mensal conecta artistas, público e espaços históricos, ampliando acesso às manifestações artísticas agora conta com apoio da CEMIG.

    Por: João B. N. Gonçalves e Hynara Versiani

    O projeto Sextas Abertas, promovido pelo Núcleo de Arte e Ofícios da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), realizou mais uma edição nesta sexta-feira,  22 de novembro de 2024, unindo atividades culturais gratuitas na sede do núcleo, na Praça Antônio Dias e arredores.

    Com patrocínio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e parceria do Instituto Território Criativo, o evento trouxe oficinas, apresentações e uma feira de arte, artesanato e gastronomia.

    Criado em 2016, o Sextas Abertas nasceu como uma iniciativa colaborativa para ampliar a visibilidade da FAOP, instituição que completa 56 anos. “Queremos que as pessoas conheçam e usufruam desse espaço único de formação artística, que abrange desde artes plásticas até conservação e restauração”, explicou Raquel Falcão, coordenadora do Núcleo de Arte e Ofícios.

    Desde o início, o projeto tem como objetivo democratizar o acesso à arte, oferecendo um dia inteiro de atividades sem necessidade de inscrição ou formação prévia. “Nosso público é diverso, de crianças a adultos, incluindo até pesquisadores de outras áreas que encontram na arte uma nova forma de pensar o mundo”, destacou Raquel.

    Durante o evento, oficinas como aquarela botânica e visitas à mina do Bijoca se integraram a conversas com artistas locais, performances teatrais e apresentações musicais. À tarde, a Praça Antônio Dias se transformou em um espaço de convivência com a Feira de Arte, Artesanato e Gastronomia.

    Raquel enfatizou a importância do território de Antônio Dias, onde está localizado o núcleo, como um polo criativo: “É uma região com características arquitetônicas únicas e muitos artistas, mas que ainda é pouco valorizada. O Sextas busca fortalecer essa identidade”.

    A edição de 2024 marca a primeira vez que o projeto recebe patrocínio, viabilizando a ampliação das atividades e possibilitando a participação de artistas de outras regiões. “Queremos continuar privilegiando os talentos locais, mas também abrir espaço para intercâmbios, que enriquecem tanto o público quanto os artistas”, disse Raquel.

    Além de valorizar e difundir a arte local, o projeto incentiva a formação de público e artistas. “Mesmo um workshop de um dia pode ser transformador. Já recebemos participantes de Mariana, Belo Horizonte e até de outros estados. Essa troca de experiências é fundamental”, acrescentou.

    Para Raquel, a arte vai além do fazer manual: é um processo de construção de pensamento que amplia visões de mundo. “Pessoas vêm ao núcleo em busca de relaxamento e descobrem novas formas de enxergar o mundo. Isso é algo que queremos compartilhar com cada vez mais pessoas”, afirmou.

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