Quase um mês de greve : Em nota enviada ao jornal O Espeto a Prefeitura de Mariana informa que irá contratar de forma emergêncial profissionais necessários para funcionamento das escolas e creches.
Na última assembleia do Sindicato dos servidores municipais foi mantida a greve, que vem desde o mês passado, o dia 24 de fevereiro de 2025.
Leia a nota da Prefeitura de Mariana:
“O município de Mariana reafirma seu compromisso inegociável com a educação e o futuro de nossas crianças. Nesse sentido, informamos que a Prefeitura de Mariana está tomando medidas imediatas com o objetivo de garantir que as irregularidades da greve não continuem atingindo as aulas da rede pública municipal de ensino, que retornarão a partir de amanhã.
Ciente do impacto da paralisação e redução de jornada dos servidores nas escolas e creches, que acontece de forma ilegal e em desconformidade com a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a administração municipal adotou todas as medidas necessárias para garantir a continuidade do ensino.
Hoje será publicado no Diário Oficial o edital de contratações emergenciais para suprir integralmente os profissionais que aderiram à paralisação.
O município reconhece o direito constitucional dos servidores à reivindicação de melhorias. No entanto, reitera que o reajuste de 5% concedido à categoria foi realizado dentro da legalidade e das possibilidades financeiras da gestão. O compromisso maior da administração também é com as crianças da rede pública e com o direito fundamental à educação, que não pode ser prejudicado.
Dessa forma, todas as providências legais e constitucionais serão tomadas para assegurar o pleno funcionamento das escolas e a continuidade do aprendizado dos alunos.” fim da nota
Entenda :
Desde o dia 24 de fevereiro o sindicato dos servidores deflagrou greve buscando aumento salarial superior ao aprovado pela Câmara de 5%. O sindicato alega defasagem salarial, desde o rompimento da barragem, quando os servidores não receberam aumento devido a suposta crise após rompimento da barragem da Samarco. O Sindicato dos servidores alega falta de diálogo com o executivo.
Já a Prefeitura de Mariana, em sua argumentação que consta na sentença da desembargadora Luciana Campos Horta, acusa o sindicato de politizar a greve.
Na sua alegação a prefeitura também destaca que os reajustes concedidos aos servidores estão em consonância com os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, e que os demais itens da pauta sindical não podem ser atendidos sem a devida análise da viabilidade financeira e econômica do Município.
Diante de protestos de pais de alunos e usuários de serviços públicos, a Prefeitura de Mariana publicou no diário oficial o decreto nº 12.187 de 26 de fevereiro de 2025 sobre a contratação de pessoal em caráter excepcional para garantir serviços os públicos.
Com a continuidade da greve, que completa quase um mês, os pais e a justiça cobram da prefeitura de Mariana a normalização do funcionamento das escolas que ainda estão em greve. Na nota enviada hoje, dia 19 de março, a prefeitura afirma que será feito por meio de contratação emergêncial de pessoal para garantir o funcionamento das creches e escolas que estão em greve.
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