Nova paralização dia 15 de junho. A FASUBRA e o SINASEFE apontaram esse posicionamento do governo como um claro e grave descumprimento do acordo de greve.
Foto: Pedro Olavo (Arquivo do Sindicato ASSUFOP)
A FASUBRA, Federação de Sindicatos de trabalhadores técnico-administrativos em educação das instituições de ensino superior públicas do Brasil, e SINASEFE divulgaram que diante do impasse, o momento é de intensificar a mobilização da categoria. Para isso, anunciaram a realização da Plenária Nacional no próximo dia 15 de junho, onde será discutida a continuidade das ações e estratégias de luta.
Durante a reunião entre a FASUBRA e SINASEFE o representante do Governo Federal negou uma série de pontos que constavam no Acordo de Greve de 2024.
O governo, representado pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, comunicou aos representantes da FASUBRA e do SINASEFE que não implementaria itens como o reposicionamento dos aposentados, novas adesões ao PCCTAE, o plantão de 12 por 60, e informou que as 30 horas e a jornada flexibilizada ainda estão em estudo e, por isso, não poderiam ser implementadas no momento.
Mesmo com todas essas negativas, foi aprovado as regras de transição referentes à aceleração e progressão de carreira — algo que só ocorreu após meses de discussão e intensa pressão das bases sindicais sobre as reitorias das instituições federais.
Por fim, na análise da FASUBRA a reunião foi marcada por um total descaso com a luta dos servidores públicos.
A FASUBRA e o SINASEFE apontaram esse posicionamento do governo como um claro e grave descumprimento do Acordo de Greve, e convocam toda a base sindical a se mobilizar com mais força do que nunca, para que os TAEs consigam garantir a efetivação dos direitos conquistados com a greve de 2024.