Fala de Bolsonaro contra vacina obrigatória é criticada em Plenário

    Aumento dos casos de feminicídio e projetos que tratam de inclusão de pessoas com deficiência também pautaram discursos.

    Durante a Reunião Ordinária desta terça-feira (20/10/20), a crítica ao presidente Jair Bolsonaro, por este ter afirmado que a vacinação contra a Covid-19 não será obrigatória, foi uma das questões que pautaram os pronunciamentos dos parlamentares no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

    Outras questões tratadas foram a votação de projetos de lei que beneficiam pessoas com deficiência, homenagens a personalidades falecidas, violência doméstica e a exploração dos jogos de azar.

    As críticas a Jair Bolsonaro partiram do deputado Carlos Pimenta (PDT), médico, que classificou como uma “aberração” a fala do presidente contra a vacinação obrigatória. “Não levem a sério o presidente do nosso País quando ele fala uma aberração desta”, declarou.

    Para o parlamentar, é preciso adotar a busca ativa para garantir que todos sejam vacinados, a começar por aqueles do grupo de risco. “A ciência aponta para um lado, o presidente para o outro”, disse Carlos Pimenta, que também exaltou o esforço dos profissionais de saúde que já conseguiram reduzir a letalidade do novo coronavírus.

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