Editorial do Jornal O Espeto edição 635
Protesto no Alto das Cabanas revela a precariedade das condições de vida em áreas das “invasões” e como elas atingem seu redor.
Quando a expansão urbana ocorre sem planejamento, as consequências como falta de saneamento básico, falta de energia elétrica, falta de água chegam.
È a conta chegando!
Mariana por muitos anos, com raras exceções, perdeu o combate contra as invasões.
Locais onde casas foram demolidas, por ser invasão e serem construídas em local de risco, foram novamente reconstruídas ! Estão lá !
E para viver em local sem infra-estrutura, sem suporte do poder público, é na base de gato (roubo) de energia elétrica, gato na rede de água, onde pessoas que residem nem carro chega pois não tem rua !
Sem falar no sistem a de esgoto que não tem !
Em audiência pública sobre invasões realizada em 2020 pela Câmara a pedido do vereador Juliano Gonçalves, hoje prefeito interino, o delegado de Mariana Dr. Cristiano disse que existem políticos incentivando as invasões. Está gravado.
O protesto no alto das Cabanas dos moradores por falta de energia elétrica está inserido nesse contexto, pois com tantos gatos o transformador do poste não aguentou e por isso a região ficou sem luz !
A CEMIG não vai aumentar a capacidade do transformador para fornecer mais energia para quem nem paga conta !
E ainda casas ficaram sem água pois precisam de energia para ligarem bombas !
Como protesto moradores colocaram barricada com fogo na rua ! E agora ?
O único caminho para solução passa pela urbanização das invasões. Passa pela legalização das moradias que ali estão. O resto é paliativo, provisório, gambiarra.
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