Motoristas da UNIVALE, empresa de ônibus que leva trabalhadores para as minas da VALE em Mariana, resolveram paralisar as atividades desde dia 14 de outubro de 2021 devido a falta de acordo com a empresa UNIVALE sobre reivindicação de aumento de 170 reais no vale alimentação entre outras coisas, como horas extras, tempo a disposição da empresa, salário base nacional, etc.
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Os trabalhadores em paralização, que elegeram uma delegação própria de representantes, como Sr. Clemilson de Souza, que disse ao jornal O ESPETO que a empresa ofereceu uma contrapartida muito menor do que o valor solicitado, e demitiu os motoristas que lideram o movimento, o que irritou ainda mais os ânimos e aumentou a adesão de todos motoristas a categoria. Agora dia 21 de outubro as 14 horas terá audiência intermediada pelo sindicato que representa os motoristas e a Justiça do Trabalho, nos informou o Sr. Wanderson Epifânio, presidente do STROP. A Fundação Renova e a SAMARCO informaram ao jornal O ESPETO que a empresa UNIVALE não presta serviços de transportes para seus funcionários ou terceirizadas. A VALE precisou contratar outra empresa para fazer o transporte.
A UNIVALE foi procurada pelo jornal O ESPETO e forneceu um número de telefone que não atende para dar informações. È grande a inaptidão da empresa UNIVALE em lidar com os motoristas e a imprensa, e assim prolongar causar o prolongamento da paralisação. Pra piorar os motoristas ainda não estão em sintonia com o Sindicato que os representa , Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Mariana, Ouro Preto e Itabirito, presidido pelo Sr. Wanderson Epifânio que disse não reconhecer o movimento de paralisação e discordar de suas reivindicações, como a reivindicação do piso nacional para motoristas, o que para Sr. Wanderson não existe, deixando claro que existe muita desinformação lançada sobre os motoristas. Ainda há conflito político entre sindicatos, pois a oposição a diretoria do Sindicato Metabase Mariana representada pelo Sr. Roger, está apoiando a paralisação dos motoristas, em frente ao silêncio do diretoria do Metabase Mariana. Clima tenso, em jogo toda uma categoria que espera sair fortalecida e respeitada. Áudios de esposas dos motoristas são tocadas em caixa de som no local de concentração da paralisação, na Vila Samarco. Um dos motoristas demitidos na quinta-feira, o Sr. Clemilson de Souza, 11 anos de UNIVALE, disse que não se arrepende, e que seus filho já estão criados. Por outro lado a UNIVALE demostra claramente que não tem nenhuma habilidade politica ter diálogo de qualidade com seus próprios funcionários nem se interessa em comunicar com a imprensa para levar uma informação da empresa ao público.
Nesse meio a VALE que não tem nada com isso contrata às pressas empresas de ônibus para suprir a necessidade imediata, o famoso quebra galho, e funcionários já reclamam da qualidade dos ônibus.
O Sindicato Metabase Inconfidentes aliou-se aos motoristas, contribuindo com a paralisação. Segundo Bruno Teixeira um dos diretores do Metabase Inconfidentes, dos trabalhadores da VALE é uma obrigação do sindicado prestar ajuda a todos trabalhadores que solicitem apoio ou não se sentem bem representado pelo seu sindicato. Para complicar O Sindicato Metabase Mariana e o Sindicato Metabase Inconfidentes apesar de representar trabalhadores da VALE tem disputas constantes e não se entendem há anos, inclusive judicializado disputas eleitorais.
Políticos da região, como vereador Tiquinho Mateus do partido Cidadania, de Mariana, foto acima, esteve visitando o local da paralisação e prometeu falar na Câmara sobre o fato. Também o vereador Kuruzu do PT de Ouro Preto também esteve no local da paralisação reunindo com trabalhadores e membros do PSTU.
A crise tende a se alastrar para outros locais onde a empresa UNIVALE atua devido a total inaptidão política da diretoria de Mariana em lidar com a situação, o que pode trazer ainda mais transtornos para a VALE. Trabalhadores foram acolhidos por dois aposentados que residem na rua próxima ao local de concentração da paralisação, cedendo banheiro e banho quente. Os lanches e refeições são improvisados com doações.
Segundo Sr. Clemilson, um dos motoristas que participa do movimento, se precisar ele pode ficar ali durante um ano ! Porém sem a formalização da paralisação ou greve pelo Sindicato dos Rodoviários todos motoristas participantes estão como faltosos. Resta saber como a Justiça do Trabalho irá entender o caso.
A UNIVALE ainda resta papel importante nesse caso : pode optar em acalmar os ânimos com uma postura mais flexível e diplomática ou piorar ainda mais a situação se continuar com a mesma forma de negociar e comunicar ! E a situação ainda pode se alastrar !