Empresários acusam Prefeitura de Mariana de perseguição.
O jornal O ESPETO realizou uma entrevista em forma de Pod Cast com Mateus e Bruno da MGRZ, Minas Gerais Resíduo Zero dia 20 de outubro de 2021.
Eles afirmam que sua empresa não faz mineração, apenas reciclagem, sendo classificada como UTM, Unidade de Tratamento Mineral.
Bruno diz que a empresa opera desde julho em Mariana e executa atividades de reciclagem podendo receber resíduos de diferentes formas, que passam por processo de britagem e filtragem, podendo virar matéria prima para tijolos, telhas e asfalto.
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Disseram que estão autorizados a receber entulho e restos de construção. A sede da MGRZ é próximo a Taquara Queimada, zona rural limítrofe do aterro sanitário / Novo Bento. Eles também negaram que exploram minério de ferro na estrada de Camargos, e que as máquinas lá encontradas não eram de sua empresa e nem tinham identificação. Sr. Mateus disse ainda que doará certa quantia de resíduo fino para Prefeitura de Mariana poder fazer base de asfalto, que é a parte mais cara da pavimentação, assim que a Prefeitura permitir a volta do funcionamento. Eles afirmaram na entrevista que cumprem exigências solicitadas pelo CODEMA, Conselho de Meio Ambiente, porém aguardam regularização de sua atividade pois a Prefeitura de Mariana demora a fornecer licença mesmo apesar de terem feitos vários estudos solicitados.
Os dois empresários disseram que se sentem perseguidos pela Prefeitura de Mariana e afirmaram que foram multados três vezes pela Guarda Municipal Ambiental nos valores de 30 mil reais, 40 mil reais, e a última em 50 mil reais.
O CODEMA solicitou vários documentos técnicos e análises, que são caros, porém foram feitos mas mesmo assim não obtém a tal licença da Prefeitura de Mariana, afirmam Bruno e Mateus. Eles dizem que a Guarda Municipal Ambiental por várias vezes realizou fiscalização na empresa, e na semana passada ninguém ficou preso. De acordo com nossas informações a Guarda Municipal de Meio Ambiente e a Polícia Militar Ambiental deflagraram semana passada a operação “Fe26”, com o objetivo de fiscalizar e desarticular o esquema criminoso de beneficiamento ilegal de minério de ferro na região de Mariana”, onde abordaram a sede da MGRZ.
Porém os dois empresários Mateus e Bruno da MGRZ, Minas Gerais Resíduo Zero, e alegam que sua empresa não faz mineração, mas apenas reciclagem de material não tóxico.
Eles disseram que a empresa hoje está impedida de funcionar pois não tem a licença de conformidade da Prefeitura de Mariana, a que acusam de perseguição ao causar o adiamento da licença.
ESPERANÇA: Disseram que estão com esperanças de amanhã dia 21 de outubro de 2021 numa reunião com equipe pertinente ao caso na Prefeitura de Mariana conseguirem avançar na burocracia e conseguir a voltar a gerar cerca de 30 empregos diretos com sua atividade. Ouça a entrevista.