– Construída no período da terceira fase do barroco, com a parte principal concluída em 1772 e as obras de embelezamento e acabamento finalizadas em 1848. Participaram de sua ornamentação artistas como Manoel Francisco Lisboa (pai do Aleijadinho), Manoel da Costa Ataíde, entre outros. Localiza-se no alto de uma ladeira alcançada por meio de extensa escadaria e era frequentada pela aristocracia local. Os azulejos portugueses dos dez painéis devem ter custado muito ouro à irmandade religiosa que a financiou. Vindos de Portugal, os azulejos foram levados do Porto do Rio de Janeiro para Minas Gerais em lombo de burros.
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O frontispício em pedra entalhada é atribuído ao Aleijadinho. Os altares laterais foram projetados em 1779 por um artista desconhecido, e mais tarde João Nepomuceno Correia e Castro modificou seu traçado. O altar-mor teve seu risco feito por Mestre Ataíde, e os púlpitos seguem o projeto de João Gomes. Os trabalhos de decoração interna foram arrematados por Manuel Francisco de Araújo em 1784, mas as obras foram levadas a cabo com lentidão, continuando até o início do século XX.[1]
Até 1795 somente estavam concluídos os altares de Santa Quitéria e Santa Luzia, junto ao arco do cruzeiro. Os dois seguintes, dedicados a São João e Nossa Senhora da Piedade, foram executados pelo Aleijadinho e seus ajudantes entre 1807 e 1809. Os outros altares e os púlpitos foram executados entre 1812 e 1814 por Justino Ferreira de Andrade, discípulo de Aleijadinho, e sua equipe. As obras de douração e pintura da talha foram encarregadas a Mestre Ataíde, que as executou em 1813. Neste ano Vicente da Costa iniciou construção do altar-mor, realizando também a talha, concluindo em 1824, sendo dourado em 1825 por Ataíde. As pinturas do forro da nave e da capela-mor datam de 1908-1909, obra do italiano Angelo Clerici.[1]
A Igreja tem alguns edifícios anexos. O sobrado foi erguido em 1753 para receber os noviços e o acervo da Irmandade. Até 1942 serviu como a moradia dos sacristãos da Igreja. Uma casa térrea ao lado também é antiga, construída em 1755 para abrigar pertences da Irmandade. Hoje esses edifícios abrigam o Museu do Oratório. O cemitério foi iniciado em 1824 sob a direção de Manuel Fernandes da Costa, mais tarde substituído por João Miguel Ferreira. Em 1861 o projeto foi alterado por Henrique Gerber, que continuou as obras até 1868. Fonte: Fontes: Arquivo Noronha Santos/Iphan e IBGE