Com 100 anos de história, Estação Ferroviária de Monsenhor Horta passa por restauração

    Obras estão sendo realizadas em atendimento a condicionante para a construção do reassentamento de Paracatu de Baixo

    Importante exemplar da arquitetura ferroviária mineira, a Estação Ferroviária de Monsenhor Horta, distrito de Mariana, está sendo restaurada. As intervenções, executadas pela Fundação Renova, permitirão a recuperação das instalações para que o espaço possa ser aproveitado pelo município. A conclusão das obras está prevista para janeiro de 2023.

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    A restauração do espaço, tombado pelo município e desativado desde a década de 1980, contará com a recuperação da cobertura com telhas cerâmicas, dos pisos e dos forros de madeira, portas e janelas da Estação Ferroviária também serão revitalizados, entre outras ações. A obra contempla, ainda, melhorias de acessibilidade, incluindo a construção de uma rampa de acesso.

    A Estação foi construída no início do século 20 e inaugurada no ano de 1923, como parte do ramal de Ponte Nova (MG). A estrutura foi fundamental para o desenvolvimento econômico do distrito de Monsenhor Horta e de Mariana, permitindo o acesso dos moradores da região à capital do estado. Atualmente, o transporte de passageiros e cargas está desativado.

    “O objetivo da restauração da Estação Ferroviária de Monsenhor Horta é garantir a integridade e preservação dessa edificação de grande importância histórica e cultural para o distrito, recuperando-o e possibilitando a reutilização desse equipamento pela comunidade e suas demandas atuais”, afirma Danielle Lima, especialista de licenciamento da Fundação Renova.

    As intervenções são executadas pela Fundação Renova, em atendimento a uma condicionante ambiental determinada pelo Conselho de Patrimônio de Mariana (Compat) para compensar os impactos causados pela construção do reassentamento de Paracatu de Baixo.

    Sobre a Fundação Renova

    A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.

    A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.

    Assessoria de imprensa – Fundação Renova