
Por: Hynara Versiani e João B. N. Gonçalves
Instalado no aterro de Rancharia, o aterro sanitário de Ouro Preto está interditado desde 2016 por não possuir licença, por decisão do Ministério Público, e segue sem condições de uso, estando em situação de lixão de acordo com Governo de Minas.
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A Prefeitura Municipal de Ouro Preto tem firmado consórcios intermunicipais para direcionar resíduos produzidos no município.
Enquanto as obras não são finalizadas, e um aterro sanitário não é implantado, o lixo produzido em Ouro Preto é direcionado para o aterro sanitário de Mariana, que opera de forma regular desde dezembro de 2020.
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Sr. Chiquinho de Assis, a cidade “literalmente, está pagando caro por todo o descaso ao longo da história”. Para além dos custos operacionais, o município arca com o custo da tonelada de lixo enviada.
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, o tempo de licenciamento de um aterro pode chegar a 5 anos, sendo licenciado junto a um órgão estadual, para o qual são necessários estudos e apontamentos. “Se nós fossemos licenciar hoje um aterro para o município, nesta gestão não seria possível”, afirmou.
Chiquinho de Assis afirma que a gestão municipal trabalha com uma nova modelagem para o cuidado com o lixo de Ouro Preto. “É preciso buscar os resíduos em distritos mais distantes, como Miguel Burnier, próximo a Ouro Branco, Antônio Pereira, próximo a Mariana e Amarantina, próximo a Itabirito. Por isso, o município deseja se vincular aos aterros licenciados nesses locais, de modo que se reduzam os custos para o município.”Quanto ao lixão de Ouro Preto, Chiquinho de Assis diz: “nós estamos trabalhando na remediação dele, para que ele seja requalificado depois para outros usos, porque ele já era um lixão condenado”. Porém, ainda não há previsão para o término dessa requalificação disse Chiquinho: “Ainda estamos no diagnóstico. A partir daí, ele nos entrega as ações de obras que serão feitas lá”. O Secretário de Meio Ambiente destaca ainda que essa remediação não é para reuso do lixão como aterro, visto que ao realizar a gestão de resíduos em parceria com outros municípios, o município diminui seus custos.