Ministério Público quer suspenção de benefício coletivo de presas liberadas em BH

    Uma das sentenciadas, que cumpria pena de quatro anos e oito meses pelo crime de roubo a mão armada já teria descumprido as medidas impostas e está foragida.

    Clique para receber notícias do jornal O Espeto em seu whatsapp

    O MPMG requereu à Justiça nesta quinta-feira, 15 de dezembro, em Mandado de Segurança, com pedido de liminar, a suspensão do benefício coletivo da prisão domiciliar concedido a sentenciadas que cumpriam pena no regime semiaberto no Complexo Penitenciário Feminino Professor Estevão Pinto (Piep) e na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac feminina), em Belo Horizonte.

    O benefício teria sido concedido pelo juiz corregedor de presídios da capital.

    De acordo com o MPMG, já é de conhecimento que 52 detentas teriam recebido o benefício, mas o número pode superar duas centenas.

    Uma das sentenciadas, que cumpria pena de quatro anos e oito meses pelo crime de roubo a mão armada já teria descumprido as medidas impostas e está foragida.

    Para o Ministério Público, “o benefício foi concedido sem verificação da natureza dos crimes cometidos pelas sentenciadas, grau de periculosidade, envolvimento com facções criminosas e demais condições pessoais das autoras, inclusive a própria existência de domicílio”.