Por Hynara Versiani
Durante todo o ano, vários problemas relacionados às ruas e vias de acesso de Mariana acontecem, e o órgão responsável por solucionar esses percalços é a Secretaria de Obras e Gestão Urbana (SGU). Saiba como é o processo de solução dessas irregularidades, desde o momento em que a secretaria toma conhecimento do caso até a sua solução.
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Em entrevista ao Jornal O Espeto, o atual Secretário de Obras de Mariana, Leonardo dos Santos, explica como é o cuidado com as vias públicas da cidade, destacando o processo de resolução de problemas que afetam diferentes ruas do município. “Os problemas acontecem pontualmente. Às vezes, é uma rede que se rompe, um bueiro que entope, uma rua que se enche de buracos… então, fazemos o acompanhamento”, disse o secretário.
Na semana passada, trabalhando junto ao Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), a SGU fez o levantamento das demandas de “tapa-buraco” necessárias nas ruas em que há tráfego do transporte público coletivo da cidade. “Estamos fazendo um levantamento para que sejam executados os tapa-buracos de forma ordenada e que possibilite o trânsito do transporte público, não esquecendo das ruas intermediárias, mas hoje, a prioridade é o levantamento nas ruas principais”.
O secretário também explica como são solucionados os problemas relacionados à rede pluvial em diferentes áreas da cidade.
“Em relação à rede, alguns problemas de rede pluvial acontecem da noite para o dia, não temos como prever. Mas assim que chega a demanda, nós temos uma equipe trabalhando junto ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE)”.
As manutenções das vias públicas em Mariana são realizadas com mão de obra própria da SGU, com técnicos especializados que atendem às obras menores e emergenciais. O secretário destaca que obras maiores pedem licitação, o que demanda mais tempo para a execução.
A SGU não possui mão de obra especializada e nem equipamentos para obras consideradas grandes, por isso há a necessidade de uma licitação.
“Quando é de pequeno porte, ou seja, manutenção de bueiros ou uma pequena contenção, é feito com mão de obra própria. Quando é uma obra maior, é necessário licitar, como o exemplo do talude da Banqueta e da Perimetral Sucupira, que são obras de contenção e drenagem”, disse.
Leonardo dos Santos também falou sobre a questão do asfaltamento na cidade, principalmente em relação às reclamações sobre a qualidade do asfalto colocado em alguns bairros. Ele explica que, muitas vezes, a intervenção é feita às pressas para poder restabelecer o trânsito, mas que isso não significa que o asfalto seja de má qualidade.
O asfaltamento das vias públicas de Mariana é realizado através do Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga (Cimvalpi), atestada pela Secretaria de Obras e Gestão Urbana do município. “O asfalto é de uma qualidade boa, a empresa é certificada, então, não é que ele seja de má qualidade, pode ser um problema na aplicação”.
O secretário informa que como forma de garantir a qualidade do asfalto, a partir de agora será feito um levantamento prévio para averiguar o problema e solucioná-lo. “Por isso, agora estamos tomando a iniciativa de fazer a prevenção, fazer o levantamento prévio, para depois executar o serviço, e em uma época que não interfira. Um asfalto debaixo de chuva, não vai ter a mesma qualidade de um asfalto feito em época de seca”, afirma.
Um exemplo desta nova medida é a Rua João Batista, no distrito de Passagem de Mariana, onde o asfalto cedeu. Num primeiro momento, somente foram realizadas obras iniciais que permitiram o restabelecimento do trânsito no local, porém, a pavimentação asfáltica ainda será realizada.