Sem investir no turismo e cultura as cidades mineradoras não terão diversificação econômica

    Editorial da edição 781 do Jornal O Espeto

    Mariana, Ouro Preto, Itabirito, Ouro Branco, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Nova Lima, e outras cidades que estão no Quadrilátero Ferrífero, fazem parte da maior região de mineração do Brasil !
    A economia dessas cidades depende, segundo dados do Governo de Minas de 2014, em torno de 90% a 95% da mineração.

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    È um peso grande, por isso a palavra diversificação econômica é tão debatida, infelizmente com poucos resultados práticos.
    Porém outra coisa que essas cidades tem em comum é sua história, pois nessa região encontramos o núcleo formador do Estado de Minas Gerais, que tem esse nome devido a mineração.
    Mariana foi a primeira cidade e primeira capital de Minas. Ou seja temos uma rica história e monumentos para mostrar. Assim como é natural a vocação para mineração é também natural a vocação para o turismo.
    O parque do Gogo em Mariana por exemplo é um lugar com potencial turístico enorme, e de importante valor histórico e cultural. A diversificação econômica deve passar pelo turismo e pela cultura. Quem nega isso pregando uma mineração predatória está fora da evolução.
    A mineração não pode deixar só buraco e rastro de lama. Mas isso é uma escolha política, são as cidades que tem que mostrar o que querem, pois tem voz ativa.
    A criação de cinturões verdes ou áreas verdes em torno das cidades e distritos combate dois males: invasão e mineração desenfreada por pessoas inescrupulosas que pensam só em lucro e ir embora das cidades.
    Quem ama cuida, preserva, protege e promove a economia criativa do turismo. 2024 é ano eleitoral, vamos estar atentos aos candidatos. Pró-mineração sim, pró destruição não. Há que se ter equilíbrio em tudo na vida.