Contra a dengue: lei proíbe vasos que armazenem água em cemitérios de Itabirito 

    A medida visa eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti, impondo regras rigorosas para a ornamentação em cemitérios.

    Diante da crescente preocupação com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e outros vetores, foi sancionada a Lei 3.982, que proíbe a utilização de vasos e outros recipientes nos cemitérios municipais que possam acumular água parada. A medida visa prevenir a formação de criadouros do mosquito, reforçando a importância de práticas que contribuam para o controle da dengue em Itabirito.

    De autoria do vereador Léo do Social (PSDB), a nova Lei estabelece que fica expressamente proibida a colocação de vasos e recipientes nos jazigos e dependências dos cemitérios que possam acumular água. A utilização de vasos e recipientes preenchidos com areia e brita, devidamente perfurados na base para o total escoamento da água, é a única prática permitida. Além disso, floreiras devem ser preenchidas com areia e brita, contendo dispositivos para facilitar o escoamento.

    Os vasos já existentes nos cemitérios que não estejam em conformidade com a Lei serão removidos para um local adequado, ficando à disposição dos responsáveis por até 30 dias. Aqueles que desejarem reutilizá-los nos cemitérios devem adequá-los às novas regulamentações. 

    A administração do cemitério também está autorizada a retirar recipientes móveis, arranjos de flores e materiais que possam acumular água, bem como colocar areia nos vasos fixos dos jazigos, caso os proprietários não o façam. A iniciativa visa fortalecer as ações de combate à dengue, protegendo a saúde pública e o bem-estar da comunidade local.

    “Os cemitérios são locais onde pode ocorrer facilmente a criação e proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya. A água parada em vasos de flores e outros objetos, principalmente nos dias mais quentes, se torna o ambiente propício para o mosquito se desenvolver. O hábito de levar flores aos entes que já partiram pode intensificar essa possibilidade de proliferação. Por isso, é importante a consciência e cuidado de todos para soluções que evitem o acúmulo de água e, consequentemente, a formação de um criadouro para o mosquito”, justificou o vereador. Fonte: Câmara de Itabirito.

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