Alunas do IFMG Ouro Preto conquistam 1º lugar em exposição de tecnologia em Brasília

    João B. N. Gonçalves

    No último final de semana, 6 e 7 de outubro de 2023, um grupo de alunas do Instituto Federal de Minas Gerais, campus Ouro Preto (IFMG-OP) foi destaque na Museu do Sesi Lab, em Brasília.As estudantes desenvolveram o projeto “Mira”, referente a uma pulseira vibratória que indica a intensidade do choro da criança e auxilia mães com deficiência auditiva ou até mesmo, poderá servir como um alerta para idosos que tomam medicamentos.
    Os protótipos foram expostos no Museu do Sesi Lab, em Brasília, reunindo 20 projetos de alunas de diversas partes do país que fazem parte do programa Power4Girls, patrocinado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, com o foco no empoderamento feminino através do empreendedorismo, liderança e inovação.

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    Segundo Isabella Nascimento, uma das integrantes da equipe responsável pelo projeto do IFMG Ouro Preto, a ideia surgiu da observação das necessidades das mães surdas e de relatos de pessoas. “A gente resolveu fazer essa pulseira vibratória que alertasse a mãe e uma babá eletrônica que ficasse ao lado, perto da criança, para captar o choro e enviar o sinal para a pulse”, explica.
    A estudante Maria Eduarda Neves destaca a experiência e conexões que a participar da exposição em Brasília trouxe. “A gente conheceu pessoas de diversos lugares do Brasil e de diferentes países. Fizemos um networking que agregou muito no nosso projeto”, diz Maria Eduarda. Ela espera que o projeto possa ser comercializado para poder contribuir ativamente na sociedade.
    Também integrante da equipe, Ana Clara Belmonte, explica que a resposta tátil da pulseira permite que as mães percebam e respondam rapidamente às necessidades do bebê, promovendo uma comunicação eficaz e fortalecendo o vínculo entre mãe e filho. Além disso, a pulseira Mira promove a independência das mães no cuidado diário, trazendo maior tranquilidade e melhorando a qualidade de vida.Sobre o impacto do projeto na área da saúde, especialmente em termos de assistência inclusiva, Ana Clara ressaltou a importância de trazer visibilidade para a deficiência auditiva, uma condição muitas vezes invisível e pouco discutida. Ela enfatizou que quebrar o estigma associado à deficiência auditiva é o primeiro passo para criar um ambiente mais inclusivo e acessível para todos.As estudantes expressaram otimismo em relação ao futuro do projeto, esperando que a pulseira Mira seja comercializada e possa beneficiar mães e pessoas com deficiência auditiva em todo o mundo.
    O desenvolvimento contínuo do projeto e as adaptações necessárias serão fundamentais para tornar essa visão uma realidade possível.Parabéns a todos envolvidos no projeto, alunas e professores. Cristina Alves Maertens, é professora de Eletrônica digital I e Controle lógico programável Do curso de Automação Industrial