Por: João B.N. Gonçalves e Hynara Versiani
Na noite da última quarta-feira, 5 de junho de 2024, integrantes do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) realizaram uma plenária junto a moradores na Associação Comunitária do Barro Preto para discutir a situação política e econômica de Mariana. A reunião foi liderada pela professa Patrícia Ramos e pelo operário e pré-candidato a prefeito Bruno Teixeira.
Durante a plenária, Bruno Teixeira defendeu a centralidade da classe trabalhadora nas decisões políticas da cidade. “A classe trabalhadora deve ser a principal autoridade em todas as tomadas de decisão. A terceira via de Mariana é a população, a classe trabalhadora”, afirmou Teixeira.
Teixeira criticou as gestões passadas pela falta de soluções para problemas crônicos, como a carência de moradia digna e o acesso precário à saúde. “Mariana hoje é uma barbárie”, disse o pré-candidato, citando a existência de casas em áreas de risco, o alto valor dos aluguéis e a ausência de um hospital público para atender a população de mais de 60 mil habitantes.
O pré-candidato do PSTU também abordou a questão da exploração dos trabalhadores na mineração, ressaltando a precariedade das condições de trabalho e os baixos salários. “A mineração gerou empregos, mas qual é a pretensão desses empregos? Por que há tantas vagas no Sine? Porque são trabalhos precarizados”, questionou Teixeira.
A professora Patrícia Ramos, que é pré-candidata a vereadora, destacou a importância da participação popular na construção de um programa de governo que atenda às reais necessidades da população. “Nossa proposta é fazer uma Mariana para o povo, não apenas com base nos nossos pontos de vista, mas com base no que as pessoas querem”, afirmou a professora.
A construção de conselhos populares foi apontada como um dos mecanismos para garantir a participação popular na gestão pública. “Os conselhos populares seriam esses espaços democráticos, para que possam surgir políticas para sanar esses problemas”, disse Patrícia, defendendo o fortalecimento das associações de bairro e outros espaços de organização popular.
Moradores presentes na plenária também puderam apresentar suas demandas e preocupações com a situação de Mariana. Elaine Cunha, moradora da cidade, destacou a falta de vagas em creches e escolas, a precariedade do serviço de saúde e o aumento da violência. “A eficiência da gestão pública não é satisfatória, e os problemas estão muito claros para toda a população.”
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