O projeto de lei 2864/24 segue agora para tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Por: João B. N. Gonçalves e Hynara Versiani
Nos meses de agosto e setembro, a população de Mariana viu o seu céu ser acinzentado pelas queimadas, e os serviços da Brigada de Bombeiros Voluntários foram imprescindíveis. Na semana passada, o deputado estadual Thiago Cota apresentou recentemente um projeto de lei que reconhece formalmente o trabalho dos brigadistas voluntários, tendo como objetivo fortalecer as equipes em todo o estado durante os períodos de seca.
O projeto de lei, protocolado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, visa dar visibilidade ao trabalho dos brigadistas e garantir recursos e suporte para que possam atuar com mais segurança e eficácia. “Mariana tem enfrentado um aumento alarmante de queimadas, e o projeto de lei é um passo para fortalecer a prevenção e o combate aos incêndios florestais”, afirmou Thiago Cota. Ele ressaltou que o reconhecimento formal abrirá portas para mais voluntários e parcerias que ajudarão a equipar esses profissionais.
Nos últimos três meses, Mariana e Ouro Preto registraram mais de 100 focos de incêndio, segundo dados do Corpo de Bombeiros. Para Adão Severino, comandante da brigada voluntária de Mariana, o reconhecimento pode ser um divisor de águas: “Com o reconhecimento, podemos estruturar a brigada com equipamentos e veículos que agilizem o combate. Todo ano dependemos do apoio do município, e o projeto será de grande valia, tanto na estrutura como no apoio psicológico para os brigadistas”.
O projeto ainda propõe a criação de programas de capacitação gratuita, além de parcerias com empresas para garantir que os brigadistas tenham equipamentos adequados, como abafadores e veículos para acessar áreas de difícil alcance. “Estamos buscando emendas parlamentares e recursos que possam garantir que os brigadistas de Mariana atuem com segurança e eficiência, mesmo nas situações mais adversas”, completou Thiago Cota.
Já apresentado, o projeto de lei 2864/24 segue agora para tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O PL precisa de maioria simples (39 votos) para ser aprovado na Câmara dos Deputados.
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