O início do ano traz, além das resoluções e promessas, um assunto que mexe diretamente com o orçamento de milhões de brasileiros: o reajuste do aluguel. Seja para os proprietários que recebem a renda dos imóveis, seja para os inquilinos que precisam arcar com as despesas, janeiro é um período em que a atualização dos valores do aluguel ganha destaque.
A cláusula de reajuste anual é prevista nos contratos de locação e, em grande parte das vezes, utiliza como referência o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Após uma queda histórica de 3,18% em 2023 — a maior deflação registrada desde o início da série histórica em 1989 —, o índice fechou 2024 com uma alta de 6,54%. O resultado terá impacto direto no bolso dos inquilinos em 2025, já que os contratos que utilizam o IGP-M como base sofrerão aumento proporcional.
O IGP-M é composto por três subíndices, cada um com pesos diferentes: IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo): 60%; IPC (Índice de Preços ao Consumidor): 30%, e INCC (Índice Nacional de Custo da Construção): 10%.
Essa composição reflete tanto as variações no mercado de produção quanto nos custos ao consumidor final e na construção civil, afetando diretamente o cálculo do reajuste dos contratos de locação.
Para saber o novo valor do aluguel, siga os passos abaixo:
Fiama Souza Valente
fiamasouzaadvocacia@gmail.com
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